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Guiné-Bissau recebe 6,75 milhões de dólares do BAD para reformas

Guiné-Bissau recebe 6,75 milhões de dólares do BAD para reformas
Guiné-Bissau recebe 6,75 milhões de dólares do BAD para reformas Imagens: DR

Redacção

Publicado às 22h44 04/11/2024

Bissau – As autoridades da Guiné-Bissau vão receber 6,75 milhões de dólares do Banco Africano de Desenvolvimento para a reforma das finanças e da administração públicas, incluindo um novo código de contratação pública, anunciou hoje a instituição financeira.

"O pacote financeiro será utilizado para implementar o Programa de Reforma da Administração Pública e das Finanças", que tem como objectivo "apoiar a administração da Guiné-Bissau e reforçar a resiliência económica através do aumento da sustentabilidade orçamental (reforço da mobilização de receitas internas e controlo das despesas públicas) e da melhoria do controlo e da transparência das finanças públicas", lê-se num comunicado do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

O programa visa "reduzir os vectores de fragilidade económica que travam o desenvolvimento através da melhoria da sustentabilidade orçamental, incluindo o alargamento do espaço orçamental, o controlo da massa salarial e o reforço do controlo e da transparência", disse o directora-geral adjunto para a África Ocidental, Joseph Ribeiro, citado no texto.

O valor agora aprovado irá apoiar também a revisão e a adopção de um novo código para os contratos públicos que seja "sensível às questões de género e ao clima", detalha o BAD.

Um dos objectivos neste âmbito é a "introdução de uma quota, de preferência entre 5% e 10%, para os contratos públicos adjudicados a empresas geridas por mulheres ou nas quais as mulheres detenham mais de 50% das acções".

A subvenção aprovada pela BAD pretende também apoiar o projecto do governo sobre "o regimento geral de isenções tendo em conta os aspectos ambientais", com o objectivo de acabar com as "numerosas isenções concedidas numa base discricionária".

Pretende ainda "reforçar o imposto sobre as telecomunicações, em colaboração com as autoridades e em conformidade com a União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), que vai favorecer a aplicação de um imposto sobre as chamadas recebidas e as transferências de dinheiro através das redes de telefonia móvel".

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