Kinshasa - O Fundo Central de Resposta a Emergências da Organização Mundial da Saúde destinou 750 mil dólares para apoiar a luta contra a propagação da cólera nas províncias de Maniema e Tshopo, na República Democrática do Congo (RDC), informou terça-feira a imprensa local.

A doença, que ultrapassou o limite de mil casos desde o início de 2025 e se espalhou para várias províncias, foi declarada epidemia em sete províncias, onde, em particular, em Maniema e Tshopo os casos aumentaram nas zonas de saúde de Kindu, Alunguli (Maniema) e Opala (Tshopo).

O apoio financeiro foi alocado ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e à Organização Mundial da Saúde (OMS) e parceiros para melhorar o acesso à água potável, infra-estrutura de saneamento e serviços de higiene.

Além disso, espera-se que contribua para fortalecer a prevenção e o controlo de epidemias e garantir tratamento rápido às populações afectadas, informou o jornal Actualité CD.

De acordo com a publicação, o coordenador humanitário na RDC, Bruno Lemarquis, enfatizou que a activação da estrutura de prevenção da cólera demonstra a relevância desta abordagem: intervir precocemente para conter a epidemia, proteger as comunidades e evitar que a situação sanitária e humanitária piore.

O ministro da Saúde Pública, Higiene e Segurança Social, Samuel Roger Kamba, disse que a tendência da doença nas últimas semanas em todo o país tem sido caracterizada pela diminuição do número de novos casos, de 2.037 para 1.667 casos suspeitos, incluindo 32 mortes.

Kamba acredita que o sistema de resposta operacional, particularmente o atendimento gratuito aos doentes e a intensificação da vigilância e das investigações nas áreas de saúde afectadas, está dando frutos.