Maputo – Moçambique está entre os dez países mais vulneráveis do mundo que enfrentam os impactos climáticos extremos, indicou o presidente deste país, Daniel Chapo, com base aos dados recentes sobre as alterações climáticas, noticiou, terça-feira, a agência moçambicana de informação.

“Esta realidade exige uma acção coordenada, inteligente e solidária, não só ao nível político, mas essencialmente ao nível dos especialistas da nossa comunidade, técnicos aqui presentes, através da partilha de experiências, soluções inovadoras e inovações científicas”, disse o estadista durante a abertura do 16º. Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos e 11º Congresso de Planeamento e Gestão das Zonas Costeiras dos Países de Língua Portuguesa.

Assegurou que o plano de investimentos do governo prevê acções de prevenção e adaptação a esta nova realidade global (alterações climáticas), sendo Moçambique um dos mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas, com maior predominância para as cheias, secas e ciclones.

Por este facto, o chefe do Estado moçambicano recomenda a adopção de acções inteligentes e coordenadas para as alterações climáticas, face aos desafios da gestão de recursos hídricos e de protecção das zonas costeiras.

Adiantou que o seu governo já está a implementar iniciativas que serão úteis para a redução significativa da perda de vidas humanas e de bens.

O Presidente avançou que dados recentes sobre as alterações climáticas, indicam que Moçambique está entre os dez países mais vulneráveis do mundo que enfrentam os impactos climáticos extremos.