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EUA desmentem relatos de ataques aéreos na fronteira Nigéria-Benin

EUA desmentem relatos de ataques aéreos na fronteira Nigéria-Benin
EUA desmentem relatos de ataques aéreos na fronteira Nigéria-Benin Imagens: DR

Redacção

Publicado às 20h13 19/12/2025

Abuja - Notícias de que militares dos Estados Unidos (EUA) assumiram o controlo dos espaço aéreos da Nigéria do Benim são falsas, afirmou o Comando dos EUA para a África (AFRICOM) na quinta-feira.

De acordo com o site noticioso nigeriano The Nation, a porta-voz do AFRICOM, Kelly Cahalan, afirmou que quaisquer relatos de que os militares dos EUA assumiram o controlo do espaço aéreo e bombardearam terroristas “não são verdadeiros”.

Os militares dos EUA não realizaram nenhuma acção directa ou ataques aéreos na região, disse.

Contudo, observou que o AFRICOM, sob a direcção do Presidente Donald Trump e do secretário da Guerra (Pete Hegseth), estava a trabalhar com parceiros nigerianos e regionais para aumentar a cooperação e os esforços de combate ao terrorismo relacionados à violência e às ameaças em curso.

“Embora não possamos discutir detalhes específicos sobre os esforços de planeamento ou missões específicas, nosso objectivo é auxiliar o governo nigeriano em seus esforços para aprimorar as operações contra organizações extremistas violentas, incluindo o ISIS, o JNIM e o Boko Haram.

“Trabalhamos em estreita colaboração com todos os nossos parceiros na região e realizamos todas as actividades com o conhecimento e a cooperação deles”, confirmou.

Uma reportagem publicada por um site de notícias online em 13 de Dezembro afirmou que a Força Aérea dos EUA ocupou o espaço aéreo de ambos os países da África Ocidental e destruiu o arsenal de terroristas.

Citando um especialista em segurança americano, o relatório afirmava especificamente que a aeronave estava operando sobre a passagem de Babana, utilizada por grupos armados para o contrabando de suprimentos.

Alega-se que as tropas americanas não utilizaram o aeroporto nigeriano, mas intensificaram o reconhecimento e o ataque massivo contra militantes.

 

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