Tendências e desafios em Angola: o aumento dos ciberataques nas Redes Sociais


Tendências e desafios em Angola: o aumento dos ciberataques nas Redes Sociais
Nos últimos tempos, Angola tem assistido a um crescimento acentuado no uso das redes sociais, que se tornaram uma das principais formas de comunicação, entretenimento, informação e, até mesmo, de negócio.
No entanto, com o crescimento acelerado do ambiente digital, surgem também desafios significativos, entre os quais se destaca o aumento dos ciberataques.
Os ciberataques nas redes sociais angolanas têm-se manifestado, principalmente através de ataques de phishing, roubo de contas, disseminação de links maliciosos e criação de perfis falsos.
Os alvos vão desde utilizadores comuns a figuras públicas, empresários, jornalistas e influenciadores digitais e membros do Governo. Esses ataques têm como objectivo principal a obtenção de dados pessoais, financeiros ou o controlo indevido de perfis com grande alcance.
Um dos factores que contribui para a vulnerabilidade dos utilizadores é a baixa literacia digital, aliada a falta de mecanismos de segurança mais robustos nas contas.
Muitos internautas ainda utilizam palavras-passe fracas, não activam a autenticação em dois factores e desconhecem os sinais típicos de um ataque cibernético.
As autoridades nacionais e entidades especializadas têm alertado para a necessidade de maior vigilância digital.
Algumas medidas recomendadas incluem:
•Educação e sensibilização sobre segurança digital;
•Utilização de palavras-passe fortes e únicas;
•Activação da autenticação em dois factores;
•Evitar clicar em links suspeitos;
•Denunciar contas e conteúdos duvidosos.
Com o crescimento do número de utilizadores angolanos nas redes sociais, urge um investimento sério na cibersegurança e na criação de políticas claras para protecção dos dados e da privacidade.
A segurança digital não deve ser uma responsabilidade apenas dos utilizadores, mas também das plataformas, do Estado e das empresas que operam no ambiente digital.
Estar atento às novas formas de ataque e adoptar práticas seguras é fundamental para garantir que as redes sociais em Angola continuem a ser espaços de conexão, expressão e desenvolvimento, e não campos vulneráveis a ameaças invisíveis.