CIBERNéTICA

Tendências e desafios em Angola: o aumento dos ciberataques nas Redes Sociais

Imagem gerada por Ivan Lima, com suporte da (IA) - DR
Imagem gerada por Ivan Lima, com suporte da (IA)Imagem: DR

07/05/2025 12h51

Tendências e desafios em Angola: o aumento dos ciberataques nas Redes Sociais


Nos últimos tempos, Angola tem assistido a um crescimento acentuado no uso das redes sociais, que se tornaram uma das principais formas de comunicação, entretenimento, informação e, até mesmo, de negócio.

No entanto, com o crescimento acelerado do ambiente digital, surgem também desafios significativos, entre os quais se destaca o aumento dos ciberataques.

Os ciberataques nas redes sociais angolanas têm-se manifestado, principalmente através de ataques de phishing, roubo de contas, disseminação de links maliciosos e criação de perfis falsos.

Os alvos vão desde utilizadores comuns a figuras públicas, empresários, jornalistas e influenciadores digitais e membros do Governo. Esses ataques têm como objectivo principal a obtenção de dados pessoais, financeiros ou o controlo indevido de perfis com grande alcance.

Um dos factores que contribui para a vulnerabilidade dos utilizadores é a baixa literacia digital, aliada a falta de mecanismos de segurança mais robustos nas contas.

Muitos internautas ainda utilizam palavras-passe fracas, não activam a autenticação em dois factores e desconhecem os sinais típicos de um ataque cibernético.

As autoridades nacionais e entidades especializadas têm alertado para a necessidade de maior vigilância digital.

Algumas medidas recomendadas incluem:

•Educação e sensibilização sobre segurança digital;
•Utilização de palavras-passe fortes e únicas;
•Activação da autenticação em dois factores;
•Evitar clicar em links suspeitos;
•Denunciar contas e conteúdos duvidosos.

Com o crescimento do número de utilizadores angolanos nas redes sociais, urge um investimento sério na cibersegurança e na criação de políticas claras para protecção dos dados e da privacidade.

A segurança digital não deve ser uma responsabilidade apenas dos utilizadores, mas também das plataformas, do Estado e das empresas que operam no ambiente digital.

Estar atento às novas formas de ataque e adoptar práticas seguras é fundamental para garantir que as redes sociais em Angola continuem a ser espaços de conexão, expressão e desenvolvimento, e não campos vulneráveis a ameaças invisíveis.

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