Alberto Teta Lando nasceu em Mbanza Congo, capital da província do Zaire, Angola, a 2 de junho de 1948, e faleceu de doença em Paris, França, a 14 de julho de 2008.

Teta Lando é uma referência da música angolana. Começou a sua carreira artística na década 1960, sendo que escreveu a sua primeira canção intitulada "Kinguibanza", em 1964, e tornou-se famoso entre 1965 e 1966 quando gravou seu primeiro Long Play.

O músico foi um dos membros fundadores do Grupo Merengues e depois mudou-se para o agrupamento África Show. Caracterizou a sua música na identidade angolana, nostalgia, melancolia e amor ao próximo.

Além de cantar, Teta Lando também era um exímio guitarrista. Interpretou as suas músicas tanto em português como em Kikongo, a sua língua materna.

Entre as suas canções mais conhecidas estão "Irmão, amar o seu Irmão", "Eu Voltarei", "Negra Karapinha Dura", "Eu Vou Voltar" e "Um Assobio Meu".

Em Paris, foi um dos grandes defensores e promotores da música angolana, tendo regressado definitivamente ao país em 1989, depois de participar do Festival Nacional da Cultura (FENALCUT), reliazado no Estádio Nacional da Cidadela, em Luanda.

O músico também foi empreendedor cultural, tendo criado o “Makino” e a “Teta Lando Produções”, empresas responsáveis pela produção de vários trabalhos discográficos de artistas e grupos musicais angolanos.

Teta Lando foi durante dois anos presidente da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC).

O artista deixou um vasto reportório de músicas contidas nos discos Tia Chica de 1974, Eu Vou Voltar de 1981, Semba Rytmée de 1985, Reunir de 1987, Menina de Angola de 1990, Esperanças Idosas de 1993, ano em que também lançou o disco, Memórias.

Teta Lando é irmão mais velho do também músico Teta Lágrimas, já falecido.