Cesária Évora nasceu a 27 de agosto de 1941 em Mindelo, Cabo Verde, e morreu de doença na mesma cidade a 17 de dezembro de 2011. Foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana.

Apesar de ser bem-sucedida em diversos géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada a morna, por isso é apelidada de "Rainha da Morna".

A cantora também é conhecida por "A Diva dos pés descalços". O filme Tchindas presta tributo a sua música.

As suas canções eram frequentemente dedicadas a temas de amor, saudade, nostalgia e a história do povo cabo-verdiano.

A cantora era conhecida por se apresentar descalça e por seu hábito de fumar e consumir bebidas no palco durante os intervalos.

A música de Évora recebeu muitos elogios, incluindo um Grammy em 2004, e influenciou muitos músicos da diáspora cabo-verdiana, bem como a cantora pop americana Madonna. Oriunda de uma família pobre, Évora começou a carreira de cantora em bares aos dezasseis anos.

A Diva começou a ser conhecida em 1985, quando participou num álbum de antologia de música feminina em Portugal. No Velho Continente conheceu o produtor musical José "Djô" da Silva, que a contratou para a gravadora, Lusafrica.

A senhora da música lançou o seu álbum de estreia, Cesária Évora, A Diva dos Pés Nus, em 1988. Alcançou sucesso mundial após lançar o seu quarto e o seu quinto álbum: Miss Perfumado em (1992) e Cesária em (1995).

Conquistou muitos prémios ao longo da carreira, o KORA All African Music Awards de "Melhor Artista da África Ocidental" - "Mérito do Júri", e o “Melhor Álbum” de Cabo Verde em 1997.

No total recebeu seis indicações ao Grammy e ganhou o Grammy de Melhor Álbum de World Music Contemporânea em 2004 pelo seu álbum Voz dámor . O mesmo álbum também ganhou o prémio de melhor álbum de world music no Victoires de la Musique .

Cesária Évora foi nomeada embaixadora do Programa Alimentar Mundial (PAM) em 2004, e declarada embaixadora cultural pelo governo de Cabo Verde, tendo recebido um passaporte diplomático.

A lendária recebeu a Grã-Cruz Portuguesa da Ordem do Príncipe Henrique em 1999, e foi condecorada com a Legião de Honra Francesa em 2009.