Luanda - A II edição do Festival Internacional de Cinema Pan-Africano de Luanda, “PAFF2023”, realiza-se de 22 a 26 de novembro, na Mediateca de Luanda, Palácio de Ferro e Complexo das Escolas de Arte (CEARTE).

Sob o tema "Conectando o cinema Africano com o público”, a abertura do evento está marcada para quarta-feira, às 18h00, na Mediateca de Luanda.

A personalidade homenageada em 2023 é Hattie McDaniel, a primeira actriz afro-americana a ganhar um Óscar, em 1939, graças ao papel de Mammy, no clássico “E o vento levou”, o que a tornou uma inspiração para diversas gerações de artistas do cinema.

O festival tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento da indústria cinematográfica angolana e africana, bem como criar uma plataforma de mercado para filmes nacionais e africanos.

A organização selecionou, dentre os filmes inscritos, 42 trabalhos, entre curtas e longas-metragens, de ficção, documentários e filmes de animação.

Nesta edição concorrem mais de 20 países, entre os quais Angola, África do Sul, Brasil, Burkina Faso, Cabo Verde, Portugal, Namíbia, Senegal, Estados Unidos, Camarões, Nigéria e Tanzânia.

O programa reserva para os dias 23 e 24, no Palácio de Ferro, entre às 15h00 e 20h00, duas sessões de exibição de filmes. No dia 24 terá lugar, igualmente, uma sessão especial para os alunos do Complexo das Escolas de Arte (CEARTE), com entrada grátis, das 10h00 às 14h00.

A mesa de júri será composta pelo actor Miguel Hurts, Francisco Keth e o realizador Nguxi dos Santos, na categoria de documentários. Fazem parte do festival três prémios para as várias categorias, nomeadamente "Kimpa Vita”, para filmes sobre revolução; "Kwanza”, prémio para o melhor filme do festival; e "Ndinga”, que será atribuído a um realizador de filme em língua africana.