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Ministra visita Museu de Arte Islâmica em Doha

Ministra do ambiente no museu islâmico de doha, Qatar - Cedida
Ministra do ambiente no museu islâmico de doha, QatarImagem: Cedida

07/02/2024 22h04

Doha - Os museus, além de proporcionarem conhecimento da história e cultura de um país e povo, constituem pontos turísticos de captação de receitas, considerou, segunda-feira, em Doha, Qatar, a ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho.

A governante, que falava à ANGOP no final de uma visita ao Museu de Arte Islâmica de Doha, afirmou que as pessoas vão aos museus ver o acervo museológico mas acabam por comprar alguma recordação, deixando receitas para o país.

Disse ter ficado impressionada com “a questão da escrita, como começou”, salientou, referindo que o museu é muito organizado”.

Explicou que se começou a escrever primeiro no couro, depois se passou para o papel, numa escrita sem pontuação, que surgiu posteriormente, para uma melhor leitura.

A recuperação de objectos quebrados, como loiça, a história de como os islâmicos se reuniam e quantas vezes oram e em que período do dia também foi outra novidade para a minsitra, que chefia a delegação angolana no Qatar, que participou na celebração do Dia Nacional de Angola na Expo Doha 2023, no passado domingo.

Por seu turno, a comissária-geral adjunta da comissão de Angola para a Expo, Neuza Dias dos Santos, considerou o Museu de Arte Islamica de Doha como um dos maiores do género.

Frisou ser um museu “muito bom” em termos de conteúdo, que dá uma visão ampla para quem participa em exposições, como nós, devido à maneira como os guias explicam o significado do acervo.

“Para mim, foi quase uma aula. Impressionou-me bastante a preservação e conservação do material antigo. A forma como está exposto é muito interessante”, referiu, afirmando que nunca imaginou ver uma escritura em pele.

António Fragoso dos Santos, quadro sénior do Ministério da Agricultura e Florestas e membro da Comissão Interministerial para a Expo Hortícula 2023 Doha - Qatar, declarou: “sendo a minha primeira visita a um museu islâmico, impressionou-me a estátua de um cavaleiro (um xeique) montado num cavalo”, que simboliza uma história de combate.

O Museu de Arte Islâmica está localizado numa extremidade da Corniche, com sete quilómetros de extensão. Foi construído numa ilha perto de uma península artificial e tradicional porto de dhow. O seu portfólio tem a Pirâmide do Louvre, em Paris.


É um projecto do arquitecto chino-americano Ieoh Ming Pei, que viajou pelo mundo estudando a arte islâmica para criar o museu que considerou “a sua maior obra, a sua Monalisa”.

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