Cultura

Cultura


PUBLICIDADE

Movimento "Kizomba na Rua" ensina dança a custo zero

Movimento "Kizomba na Rua" ensina dança gratuitamente
Movimento "Kizomba na Rua" ensina dança gratuitamente Imagens: JMD

Janeth Meio-Dia

Publicado às 04h09 22/05/2024 - Actualizado às 06h01 22/05/2024

Luanda - O movimento Kizomba na Rua leva centenas de pessoas, provenientes de várias partes, à Baía de Luanda todos os Domingos para dançarem ao som de estilos musicais semba e kizomba.

A iniciativa, que surgiu há mais 12 anos, é do movimento Kizomba na Rua formado por jovens dançarinos que emprestam o seu saber para ensinarem, a custo zero, quem esteja interessado a aprender a dançar.

Délcio Miguel, membro fundador do movimento, contou à Rede Girassol que o Kizomba na Rua surgiu depois da realização do primeiro concurso de semba e kizomba.

Délcio afirmou que, na altura, os amantes da dança tinham dificuldades de se encontrar excepto em fase de castings. E, para mudar a situação, alguns jovens, incluindo os vencedores do concurso, decidiram dar início ao movimento na baía de Luanda.

Actualmente, mais de 20 professores de diferentes escolas de dança estão à disposição do movimento que pretende levar o Kizomba na Rua a outras partes do país.
De acordo com Délcio Miguel, a intenção não é levada a cabo por dificuldades que o movimento enfrenta.

Para melhorar o movimento, ainda a nível de Luanda, Délcio Miguel fala da necessidade de aquisição de materiais como lâmpadas para permitir melhor iluminação do espaço em que dançam, colunas de som, computador e outros para uma melhorar experiência.

Diferentes pessoas asseguram que, graças ao movimento, que que reúne todos os domingos, a partir das 18:30 minutos, aprenderam a dançar.

Kizomba como património cultural

No princípio deste mês, o governo angolano declarou os géneros de música e dança Kizomba como património cultural e imaterial do país no domínio das práticas sociais, rituais e actos festivos.

A declaração como património cultural e imaterial, publicada em Diário da República no dia 4 de Maio do ano em curso, visa “evitar a sua usurpação” e a promoção de medidas tendentes a sua valorização e preservação para as gerações futuras”.

PUBLICIDADE