Luanda - “O jazz é uma música promotora de paz e compreensão mútua entre as culturas de todo o mundo e conhecida como a grande música negra”, afirmou, em Luanda, o ministro da Cultura, Filipe Zau.

 De acordo com o JA Online, as declarações foram feitas à margem da celebração do Dia Internacional do Jazz, assinalado a 30 de Abril, em Luanda, sob o lema “Ressonância da Liberdade”, em comemoração dos 50 anos da Independência Nacional.

O governante explicou que o jazz é um género musical que depois de ser reconhecido como Património Imaterial da Humanidade, a 30 de Abril de 2011, a partir desta data, passou a ser comemorado como uma música promotora de paz e compreensão mútua entre as culturas de todo o mundo.

Filipe Zau destacou, ainda, que o propósito maior do jazz é de unir comunidades, escolas, artistas, historiadores, académicos ou simples apreciadores deste género musical, para que a cada ano se possa aprender sobre as raízes africanas, o futuro e do impacto que é cada vez maior.

A partir de um tema musical alicerçado com uma base rítmica e sequência harmónica, argumentou, é possível improvisar espontaneamente e de forma educativa um diálogo intercultural e a cooperação entre os povos.

Hoje, o jazz, disse, é celebrado em mais de 190 países, e se vem tornando na esperança de um mundo cada vez mais solidário, de concordância e espírito democrático entre diferentes nacionalidades.

Por sua vez, o responsável do ResiliArt Angola, Marcos Agostinho, realçou que a celebração do jazz não é simplesmente de um género musical, mas sim de um símbolo universal de resistência, criatividade e liberdade.

O promotor cultural disse que a participação do ministro da Cultura na maior celebração do Dia Internacional no Jazz no país, reafirma o compromisso do Estado na valorização da arte, música e da cultura como pilar fundamental da cidadania.