Cultura

Cultura


PUBLICIDADE

Cantora alemã destaca valor da música africana

Concerto da Fundação Arte e Cultura
Concerto da Fundação Arte e Cultura Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 12h16 27/05/2025 - Actualizado às 12h16 27/05/2025

Luanda - A cantora e compositora alemã Jarita Freydank afirmou, em Luanda, que os africanos têm uma riqueza cultural diversificada e forte e que continuam a ser preservadas as tradições ancestrais, segundo o Jornal de Angola.

 A afirmação foi feita no sábado, à margem do concerto realizado, na Fundação Arte e Cultura (FAC), na Ilha do Cabo, em alusão ao Dia de África, que se comemorou no domingo.

Jarita Freydank disse que os artistas africanos, no geral, e particularmente os angolanos, têm muita criatividade e um pensamento livre.

Por isso, prosseguiu, é necessário que se continue a valorizar os hábitos e costumes que foram renegados para a colonização. A música africana, observou, tem a sua própria génese e sonoridade única, profunda e contagiante, quer na vocalização, quer na expressão corporal.

Realçou que, como baterista, aprendeu vários ritmos musicais provenientes de África, sobretudo, de Angola. No entanto, frisou, foi importante partilhar o palco com professores e estudantes da Fundação Arte e Cultura, o que permitiu conhecer e aprofundar o que sabe sobre a realidade artística angolana.

A cantora e compositora alemã apreciou, durante o espectáculo, a entrega de jovens artistas angolanos, porque gosta de se conectar, sobretudo, com as crianças, no sentido de os ajudar a melhorar a criatividade.

As crianças, sublinhou, são o futuro, por isso, o repertório musical apresentado incluiu canções que incentivam os pequenos a continuar a lutar pelos objectivos da vida.

“Está é a segunda vez que venho a Angola. A primeira, ministrei um seminário sobre bateria, para passar experiência e aprender um pouco mais sobre os ritmos angolanos”, afirmou.

 Jarita Freydank manifestou o interesse de fazer um dueto com artistas angolanos e está disponível para trabalhar. “Infelizmente conheço poucos músicos no país para trabalhar num dueto”.

O espectáculo da Fundação Arte e Cultura serviu para a cantora alemã manter um intercâmbio cultural e troca de experiência com artistas locais desta casa de arte.

PUBLICIDADE