Circuito Internacional de Teatro mobiliza 50 grupos


Luanda – Cinquenta grupos teatrais nacionais e internacionais participam, desde o princípio do corrente mês, na décima edição do Circuito Internacional de Teatro, numa iniciativa do Instituto Cultura para Todos.
Com duração de quatro meses e enquadrado nas comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, o circuito visa promover a identidade cultural e memória colectiva por meio de peças teatrais, que abordem temas históricos, sociais e culturais, valorizando narrativas angolanas e africanas.
Participam nesta edição 43 grupos nacionais e sete internacionais, tendo, até ao momento, sido apresentadas seis peças.
O director-geral do circuito, Adérito Rodrigues, sublinhou que as obras estão a ser apresentadas nas províncias de Luanda e do Huambo, estando o encerramento marcado para o dia 12 de Setembro próximo, com uma gala no Memorial António Agostinho Neto, em Luanda.
Deu a conhecer que participam no circuito grupos das províncias de Luanda, Cabinda, Cuanza Norte, Lunda Sul, Bié, Huambo, Malanje, Icolo e Bengo e Benguela, bem como de Portugal (2), Brasil (2), Moçambique (2) e África do Sul (1).
A presente edição está a homenagear o nacionalista Roberto de Almeida, de nome literário “Jofre Rocha”, que representa a memória viva dos acontecimentos históricos da Independência nacional, desde o início da luta armada, revelou Adérito Rodrigues.
Na gala de encerramento serão distinguidos 50 artistas, em Luanda e no Huambo, cujas acções foram relevantes para as principais conquistas nacionais, ao longo dos 50 anos da Independência de Angola.
O circuito, que decorre sob o lema “O teatro celebra os 50 anos de Independência Nacional”, inclui as provas dos finalistas da Faculdade de Artes e a defesa pública dos estudantes do Complexo Escolar de Artes.
O Circuito Internacional de Teatro, iniciativa que responde a necessidade de descentralização da produção e criação cultural em Angola, foi criado, em Outubro de 2015, e já homenageou várias figuras ligadas às artes cénicas e à cultura, como José Mena Abrantes, Agnela Barros, Fragata de Morais, Manuel Sebastião e Diogo Colombo.