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Jornalista João Belizário doa acervo da revista "África 21" ao Arquivo Nacional

Escritor e jornalista João Belizário (esq.) entrega acervo da revista África21 ao Arquivo Nacional de Angola
Escritor e jornalista João Belizário (esq.) entrega acervo da revista África21 ao Arquivo Nacional de Angola Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 12h26 26/08/2025

Luanda - O escritor e jornalista João Belizário doou o seu acervo, composto por 800 exemplares da revista "África 21", ao Arquivo Nacional de Angola, em cerimónia realizada em Luanda.

Na presença do director-geral do Araquivo Nacional, Justino Ramos, João Belizário sublinhou a importância da revista “África 21”, publicação que, ao longo de toda a sua existência, retratou temas ligados à política, economia e cultura de Angola, em particular, e do continente africano, com destaque especial para os países de língua portuguesa.

“Este acervo é um testemunho do nosso tempo, uma fonte valiosa para investigadores, estudantes e todos aqueles interessados em compreender as dinâmicas históricas e sociais do nosso espaço geopolítico”, referiu o escritor.

Por sua vez, Justino Ramos destacou o gesto como um contributo de elevado valor histórico e cultural, sublinhando o percurso do jornalista como nacionalista, homem de cultura e profundo conhecedor da História de Angola e do continente africano.

“Este acto reforça o compromisso de preservação da memória colectiva. João Belizário, brasileiro de origem, mas angolano de coração, desde 1976, é uma referência incontornável no campo do jornalismo e da cultura”, disse Justino Ramos.

O director do arquivo manifestou agradecimento pela doação e reiterou a relevância do gesto, expressando votos de que outras personalidades sigam o exemplo de João Belizário.

“São acções como esta que fortalecem o papel do Arquivo Nacional, como guardião da memória e património documental do país, assegurando um legado sólido para as gerações vindouras”, referiu.

Com esta doação, realizada na semana finda, o Arquivo Nacional de Angola enriquece significativamente o seu acervo e reafirma o seu papel como centro de referência na preservação da História de Angola e do continente africano.

No mês de Julho, gesto similar foi protagonizado pelo escritor e diplomata Fragata de Morais, que doou 12 quadros originais do artista plástico Neves e Sousa.

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