Luanda – O primeiro congresso nacional das artes realiza-se a 22 e 23 de Outubro próximo, com participação de cerca de 400 delegados das 21 províncias do país, para reflectir sobre o seu papel ao longo dos 50 anos de Independência Nacional.

Segundo o presidente da União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC-SA), José Manuel Moreno, que revelou o facto, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, o evento enquadra-se nas celebrações dos 50 anos da Independência Nacional e vai decorrer sob o lema “A cultura é a Nossa Identidade, A Arte a Nossa Força”.

Adiantou que o congresso, que vai contar com cerca de 200 convidados, vai reunir instituições culturais de dimensão nacional, académicos, artistas, políticos, jornalistas e entidades eclesiásticas, para reflectir sobre o papel das artes em Angola ao longo dos 50 anos de independência.

Revelou que está previsto também analisar a implementação do Decreto Presidencial de Janeiro de 2010, sobre a Política Cultural de Angola.

O congresso, que conta com o apoio da Comissão Multissectorial do Governo, União dos Escritores Angolanos (UEA), Associação Nacional do Teatro, Associação Nacional de Dança, União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), Comissão da Carteira Nacional dos Artistas e APROCIMA, deverá culminar com a aprovação da Declaração de Luanda sobre as Artes.

O programa prevê a realização de oito painéis para abordar temas como a “História, desafios, oportunidades e perspectivas para o sector cultural no domínio da arte musical”, “Experiências e desafios sobre os direitos autorais e conexos”, “Estado do teatro angolano, constatações e perspectivas, e “Dança como expressão cultural, académica, profissional e a sua internacionalização”.

Entre os convidados estrangeiros, destacam-se a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e a EGC de Cabo Verde.