Exposição fotográfica "Angola – 50 Anos de Independência" inaugurada em Genebra
Genebra, Suíça - Uma exposição com mais de 130 fotografias que corporizam os momentos do país, registados ao longo dos 50 anos de Independência Nacional (1975 – 2025), sob o lema “Angola 50 Anos: Preservar e valorizar as conquistas alcançadas, construindo um futuro melhor", está patente, desde terça-feira, na sede da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em Genebra, Suíça,.
A exposição organizada pela Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas e outras Organizações Internacionais, em Genebra, marca a extensão das celebrações do dia do Herói Nacional e do 50° aniversário da Independência Nacional a ser comemorado a 11 de Novembro próximo e estará aberta ao público até 07 de Outubro.
O evento, de cariz cultural, reuniu cerca de 300 convidados representantes diplomáticos, funcionários e parceiros internacionais, diplomatas da Missão Permanente de Angola e da Embaixada de Angola na Suíça e da comunidade angolana.
As fotografias expostas incorporam diversas mensagens ligadas ao contexto histórico de Angola, dos marcos da independência, aos desafios superados e às conquistas alcançadas pelo país, como a consolidação da soberania e os níveis de desenvolvimento conseguidos ao longo de cinco décadas.
O evento incluiu momentos da dança angolana Kazukuta e uma actuação da cantora internacional Té Macedo com temas do repertório tradicional angolano com instrumentos tradicionais e vocalmente assentes numa forte componente lírica.
O momento foi oportuno para apresentar às entidades acreditadas junto da ONU em Genebra, as realizações de Angola viradas para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos cidadãos, bem como reforçar os laços de amizade e cooperação com os demais Estados-membros e Organizações internacionais ligadas ao ecossistema da Genebra Internacional.
Na ocasião, a representante permanente de Angola em Genebra, Ana Maria de Oliveira, realçou os feitos políticos, diplomáticos, culturais e socioeconómicos alcançados desde a proclamação da Independência Nacional, bem como o papel desempenhado pela diplomacia angolana por via do multilateralismo adoptado como política externa do país desde o dia 11 de Novembro de 1975.
“Este marco histórico não foi apenas o culminar de anos de luta e sacrifício, mas também o início de um novo capítulo de construção de uma Nação soberana, unida e voltada para o progresso, que hoje, meio século depois, celebramos não apenas a conquista da Independência, mas também a resiliência de um povo que, mesmo perante adversidades como a guerra, a instabilidade e os desafios do desenvolvimento, soube encontrar força para reconstruir o seu país e procurar o bem-estar colectivo”, referiu.
O representante permanente de Moçambique no Escritório das Nações Unidas em Genebra, Geraldo Gonçalves Miguel Saranga, um dos convidados ao evento, enalteceu os esforços do povo e Nação angolana no percurso histórico, bem como a resiliência perante os actuais desafios para a construção de uma nova angola do presente e futuro.
Por sua vez, a embaixadora Abigail Tiny Cosme Bonfim, representante permanente de São Tomé e Príncipe, deu boa nota ao evento e felicitou os angolanos pela celebração dos 50 anos de Independência.