Luanda – A Companhia de Dança Contemporânea de Angola apresenta, entre 09 e 12 do corrente mês, em Luanda, a segunda temporada de espectáculos da peça “O Vendedor de Inutilidades”, para reflectir sobre um universo onde a tecnologia redefine a maneira como os humanos se relacionam uns aos outros.

Uma nota de imprensa indica que se do primeiro espectáculo de dança imersivo a ser produzido no país, com duração de uma hora, em que se expõe um conjunto de personagens que oscilam entre o tangível e o efémero e o humano e o sintético.

A peça, com direcção artística de Ana Clara Guerra Marques, é interpretada pelos bailarinos da companhia Andy Rodriguez, António Sande, David Daniel, Gabriel Lopes, Jéssica Sanga, José Ndumbu, Marcos Silva e Samuel Curti, sendo a videografia de Alexis Anastasiou e a produção executiva de Jorge António.

“A hiperconexão, em vez de unir, isola; vivemos agora na promessa utópica de um mundo sem limites onde as emoções, antes intensas, são programadas e repetitivas”, lê-se na nota.

A Companhia de Dança Contemporânea de Angola foi fundada em 1991, e é membro do Conselho Internacional da Dança da UNESCO, possuindo um historial de centenas de espectáculos apresentados em Angola e no exterior.

Em 2017, foi galardoada com o Prémio Nacional de Cultura e Artes.