Cultura

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Aposta nas indústrias culturais assume papel de motor de inovação

Feira de artesanato
Feira de artesanato Imagens: portaldeangola.com

Redacção

Publicado às 07h49 24/10/2025 - Actualizado às 07h49 24/10/2025

Luanda – O ministro da Cultura, Filipe Zau, disse, esta quarta-feira, em Luanda, que a aposta do governo nas indústrias culturais e criativas tem assumido um papel de destaque, como motor de inovação, criatividade e fonte de rendimento para contribuir no processo de diversificação da economia.

Ao discursar na abertura do primeiro Congresso das Artes, Filipe Zau sublinhou que a aposta constitui uma estratégia direccionada ao fortalecimento das fontes de receitas, sublinhando a aposta também no contínuo investimento público, em equipamentos culturais como museus, salas de espectáculos musicais, teatrais e de exibição de conteúdos audiovisuais.

Destacou estar prevista a revisão da Lei do Mecenato, constituindo um marco decisivo para alavancar as artes e a cultura no seu todo e a empregabilidade dos que considerou "operários de cultura".

Defendeu que numa nação em construção, há necessidade de se estabelecer uma aliança indissociável entre a cultura, a educação e a cidadania, de modo a se evitar situações de anomalias sociais e preparar as novas gerações para os desafios do futuro.

Referiu que ao desenvolvimento harmónico e integral da personalidade humana deve estar associado o sentido estético e a educação, para que as artes possam ser devidamente estudadas e compreendidas, no contexto cultural nacional.

Sobre o tema “A Cultura é a nossa identidade a arte a nossa força”, o congresso, com duração de dois dias, aborda temas ligados a música, desafios, oportunidades e perspectivas, experiências e desafios sobre os direitos de autor e conexos, estado do teatro angolano - constatações e perspectivas e dança, sua dimensão cultural, profissional e internacionalização.

Estão também em debate as artes plásticas em Angola, indústria criativa como factor de desenvolvimento e fonte de renda para os artistas, o cinema em Angola, Carteira do Artista: profissionalização das artes no país, educação artística em Angola, 50 anos de literatura: memórias e identidade, memória, identidade e futuro: 50 de Angola na palavra literária, comunicação e promoção das artes e a moda angolana e os seus desafios.

O primeiro Congresso das Artes vai aprovar uma Declaração de Luanda sobre o estado do sector em Angola e o futuro.

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