Festival de Kizomba abre com oficina de dança

Luanda – A segunda edição do “Angola Kizomba Festival” abriu, esta sexta-feira, em Luanda, com oficina de dança que junta turistas internacionais e amantes locais do estilo.

O evento, que decorre até domingo, visa promover a cultura, o turismo e a gastronomia nacional, bem como reunir centenas de participantes provenientes de vários pontos do país e do estrangeiro, num encontro que celebra o espírito festivo dos 50 anos da Independência Nacional, destacando a kizomba e o semba como expressões autênticas da identidade angolana.

Com um programa diversificada, o evento inclui aulas de dança, debates sobre a origem e evolução da kizomba, além de actividades recreativas e gastronómicas que promovem a culinária tradicional.

A iniciativa reforça o papel da Kizomba como embaixadora da cultura angolana além-fronteiras, atraindo visitantes interessados em conhecer as raízes culturais deste estilo que conquista o mundo.

Para o director artístico do Angola Kizomba Festival, Pedro Vieira Dias Tomás "Petchu", a segunda edição do evento ganha especial relevância por coincidir com as comemorações dos 50 anos da Independência Nacional.

Referiu que o projecto trouxe ao país 50 turistas oriundos de diferentes partes do mundo, interessados em experienciar de perto as raízes da Kizomba e de outros ritmos angolanos.

Acrescentou ainda que a programação integra visitas turísticas, formação certificada para professores de dança e espectáculos temáticos nos dias 24, 25 e 26, com gala e jantar, bem como um show na Marginal de Luanda, com a participação do músico Eddy Tussa.

O festival reúne ainda professores nacionais e estrangeiros, bem como amantes da dança Kizomba provenientes da Espanha, Índia, Itália, Portugal e Holanda.

Mestre Pitchu realçou o impacto cultural e turístico da iniciativa, que permite aos visitantes conhecer a energia, o clima e a autenticidade dos ritmos tradicionais, como Kizomba, Semba, Kilapanga, Kazukuta e Rebita.

O responsável reforçou o apelo para maior apoio institucional público e privado, sobretudo do Ministério da Cultura, para facilitar a logística e ampliar o alcance do evento, que promove Angola além-fronteiras através da dança e da cultura.

Entre os pontos altos da programação constam a grande festa de encerramento, onde os participantes serão convidados a ocupar a pista de dança ao som do semba e da kizomba.

A palavra “Kizomba” é de origem Quimbundo que significa “dança” ou “festa”, traduzindo o verdadeiro espírito de celebração que o festival procura transmitir.