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Inaugurada exposição sobre a vida do primeiro embaixador africano acreditado na Santa Sé

Busto do primeiro embaixador africano Negrita exibido na exposição
Busto do primeiro embaixador africano Negrita exibido na exposição Imagens: MIREX

Redacção

Publicado às 13h05 13/11/2025

Luanda – O ministro das Relações Exteriores, Téte António, , inaugurou, esta quarta-feira, em Luanda, uma exposição sobre a vida Dom António Manuel Nsaku Ne Vunda, conhecido por “Negrita”, que foi o primeiro embaixador africano acreditado junto da Santa Sé, entre 1604 e 1608.

A exposição, montada no Clube dos Caçadores, enquadra-se nas festividades do Dia do Diplomata Angolano, assinalado esta quarta-feira, 12 de Novembro.

A mesma está aberta ao público até 19 do corrente mês, visando destacar “o legado histórico, diplomático e cultural do Reino do Congo e desta ilustre figura angolana, cuja missão junto do Vaticano constituiu um marco significativo nas relações entre África e Europa, no início do século XVII”, lê-se numa nota de imprensa do Ministério das Relações Exteriores.

A iniciativa pretende preservar a memória histórica nacional e reforçar o reconhecimento do contributo de Dom António Manuel Nsaku Ne Vunda, no contexto das relações internacionais, do diálogo intercultural e da universalização do catolicismo.

Téte António afirmou que o evento homenageia um homem que, no século XVII, desafiou as barreiras do seu tempo, representando o Congo junto ao Papa, em Roma, numa missão de notável coragem e visão diplomática.

Para o chefe da diplomacia angolana, a história de Dom António Manuel Nsaku Ne Vunda é um testemunho de que a África sempre foi uma nação de protagonistas, de gente que dialoga, negocia e busca seu espaço no mundo com dignidade e inteligência.

A Vida de “Negrita” é marcada por uma trajectória que combina tradição e inovação, com base em valores bantu, traduzidos na colectividade, respeito aos ancestrais e conexão com a terra.

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