Luanda - O ministro da Cultura, Filipe Zau, participa, desde segunda-feira, em Lomé, Togo, no 9.º Congresso Pan-Africano, que decorre sob o lema “Renovação do Pan-Africanismo e o papel de África na reforma das instituições multilaterais: mobilizar recursos e reinventar-se para agir”.

 Um comunicado do Ministério da Cultura, que o governante representa o Presidente da República, João Lourenço. O evento, presidido pelo Chefe de Estado togolês, Faure Gnassingbé, reúne Presidentes da República, Chefes de Governo, representantes governamentais de vários países, instituições da sociedade civil africana e de comunidades afrodescendentes, bem como membros da diáspora africana.

Organizado pela República do Togo, em parceria com a União Africana, o Congresso insere-se no quadro da implementação da Década 2021–2031 das Raízes Africanas e da Diáspora Africana.

Este encontro reafirma a continuidade histórica do Pan-Africanismo e procura revitalizar o movimento num contexto global marcado por profundas transformações e pela necessidade urgente de reformar as instituições multilaterais, de modo a alinhá-las com as novas realidades geopolíticas e os desafios emergentes.

O Congresso constitui, igualmente, uma oportunidade estratégica para o reencontro e o diálogo entre o continente africano, a diáspora e os afrodescendentes, permitindo a adopção de resoluções essenciais sobre temas como a representatividade africana na governação mundial, o papel de África no cenário internacional, o desenvolvimento continental e a reparação das injustiças históricas sofridas pelos povos africanos.

À margem do evento, o ministro da Cultura manteve um encontro de alto nível com o Vice-Presidente da República da Colômbia, Francia Márquez-Mina, durante o qual foram abordados importantes aspectos relacionados com o reforço da cooperação bilateral e a possível definição de futuros acordos entre os dois países.