Novo presidente do COA promete gestão transparente


Luanda - O novo presidente do Comité Olímpico Angolano (COA), Pedro Celestino Godinho, empossado no passado sábado, em Luanda, promete uma gestão transparente marcada também pela inclusão e participação efectiva dos vários actores do movimento olímpico.
Pedro Godinho, empossado para um mandato de quatro anos, e com uma longa trajectória no dirigismo, tendo já assumido a vice-presidente do COA em anteriores mandatos, disse que “Temos consciência de que muita coisa ficou por fazer ao longo do mandato do presidente Gustavo, no qual também participei como vice".
Por isso, prosseguiu, "partilho a responsabilidade, tanto nos sucessos quanto nas insuficiências. Temos todos uma quota-parte de responsabilidade”, afirmou quando intervinha na cerimónia de empossamento.
Entre os principais compromissos do mandato agora iniciado, salientou a centralidade do atleta olímpico nas políticas e acções do Comité, assumindo como prioridade máxima a criação de condições para que os desportistas nacionais possam competir com dignidade e qualidade nos palcos internacionais. “Colocar o atleta no centro é uma promessa que ambas as listas concorrentes assumiram".
Numa palavra dirigida aos membros da lista concorrente, afirmou que "depois da eleição, já não há listas. Somos todos um só corpo. Trabalharemos juntos. O próprio Dr. Mário Fernandes tem vaga aberta na Comissão Executiva”, sublinhou.
Por seu lado, o presidente cessante do COA, Gustavo da Conceição, disse ter encerrando um ciclo de mais de 30 anos ao serviço do olimpismo nacional, depois de ter liderado a instituição durante 20 anos.
De recordar que Pedro Godinho, candidato da lista A, venceu no pleito eleitoral, no passado dia 10, o concorrente Mário Fernandes, da Lista B, com 112 votos contra 87.
Fundado a 17 de Fevereiro de 1979, o COA foi dirigido por Augusto Teixeira (1979-1980), Germano Araújo (1981-1992), Rogério Silva (1993-2004) e Gustavo da Conceição (2005-2025).
Carreira Desportiva
Pedro Godinho começou a sua carreira desportiva a jogar andebol, em 1975, tendo praticado a modalidade em alta competição, a partir de 1980.
Participou em dois campeonatos africanos de júniores, um em cadetes e cinco em séniores. Esteve em duas edições dos Jogos Africanos.
Foi dirigente do 1º de Agosto (1990-1995), vice-presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND) (2000-2008) e presidente da FAAND (2009-2020).
Membro da Comissão Executiva do COA (2016-2020) e vice-presidente da mesma organização (2020-2024).
Foi membro da Confederação Africana de Andebol (CAHB) de 2000 a 2008 e vice-presidente da CAHB (2016-2024).
De 2008 a 2016 exerceu a função de representante do continente africano na Federação Internacional de Andebol (IHF).