Luanda – Angola, com três de ouro, oito de prata e quatro de bronze, ocupa a sétima posição do quadro geral de medalhas dos quartos Jogos Africanos da Juventude, após seis dias de competição, que decorrem nas províncias de Luanda e do Bengo.

A tabela geral é liderada pela África do Sul com 68 medalhas, sendo 30 de ouro, 23 de prata e 15 de bronze, entre 14 países já medalhados, do total de 54 participantes nos quartos Jogos Africanos da Juventude, que decorrem de 10 a 20 do corrente mês.

Nas segunda e terceira posições estão as selecções da Argélia, com 36 medalhas (16 de ouro, 10 de prata e 10 de bronze), e da Tunísia com 32 (07 de ouro, 07 de prata e 18 de bronze), ao passo que o Botswana ocupa o décimo quarto lugar medalhado, com apenas uma de bronze.

Além de Angola, São Tomé e Princípe é o outro país de língua oficial portuguesa que consta do quadro geral, no décimo primeiro lugar, com duas medalhas de ouro.

Os outros países medalhados são a Nigéria (4º - 15 medalhas), Egipto (5º - 12), Etiópia (6º - 09), Kenya (8º - 09), Namíbia (9º - 06), Zimbabwe (10º - 04), Serra Leoa (12º - 01) e Ilhas Maurícias (13º - 02).

Importa sublinhar que o presidente da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais Africanos (ACNOA), Mustafa Berraf, sublinhou o espírito de convivência entre os participantes dos Jogos Africanos da Juventude, quando discursava na abertura oficial da competição, sábado último.

Enalteceu as autoridades angolanas e todas as pessoas que trabalham incansavelmente para a felicidade da juventude africana, e defendeu que a prática desportiva se realize com base no respeito ao adversário e no amor ao próximo.

A quarta edição dos jogos envolve 21 modalidades e decorre sob o lema “Juventude em movimento, África unida”, em simultâneo nas províncias de Luanda e do Bengo, reunindo dois mil e 25 atletas e mais de 600 oficiais, entre treinadores, chefes de delegação, massagistas e cronometristas.

O evento multidisciplinar visa estimular o espírito de fraternidade e unidade africana, fomentar o intercâmbio cultural, educativo e humano entre os povos, potenciar a formação técnica, física e ética dos atletas, identificar a nova geração de talentos do continente, bem como reforçar os valores olímpicos de respeito, excelência e solidariedade.

O atletismo é a modalidade com maior número de atletas, 364, seguido da natação (224), taekwondo (182), judo (173) e karaté-dó (165), ao passo que Angola tem a delegação mais extensa, com 165 membros.

Entre as delegações mais numerosas estão igualmente a Argélia, com 151 atletas, Tunísia (137), África do Sul (108) e Egipto (105), sendo as Ilhas Seychelles, com quatro, e Malawi e Somália, com três cada, os países menos representados no evento.