Das 165 empresas em fase de privatização, 93 já passaram para esfera privada, garantiu o secretário de estado para as Finanças e Tesouro, Otoniel dos Santos, que falava hoje, terça-feira, à imprensa. A declaração foi dada após a reunião de concertação da Comissão Nacional Interministerial para o PROPRIV, que decorreu em Luanda.

Otoniel do Santos afirmou que os investidores são, na sua maioria, nacionais e que as empresas privatizadas garantiram estabilidade de empregos aos trabalhadores.

O programa de privatização segue e, segundo o secretário, agora com o olhar para diferentes sectores, com destaque para o das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (o mais concorrido). Entre as empresas cujas análises dos processos estão em vias de conclusão estão Angola Telecom, Multitel, TV Cabo, Grupo Média Rumo e grupo Média Nova.

”Relactivamente às privatizações ligadas às empresas tituladas pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, tivemos como base olhar para os processos de cada uma delas e vamos trabalhar no sentido de acelerarmos o processo de privatização dessas empresas, nos próximos 30 dias, através de mecanismos que serão apresentados à própria comissão”, disse.

Esteve ainda em análise, nesta terça-feira, o repasse para a iniciativa privada de duas unidades na Zona Económica Especial – Luanda / Bengo, nomeadamente a INDUTUBO e a MECAMETAL. Foram vistas também as estratégias para o processo de privatização de 9 empresas que fazem parte do conjunto de activos Poupa-LÁ, estando 1 em Benguela, 3 em Cabinda, 3 em Luanda, 1 na Lunda Sul e 1 no Zaire.

Mais de 70 empresas continuam na mira do estado para a privatização até 2026. podendo ser adquiridas por meio de Oferta Pública Inicial; leilão em bolsa ou na modalidade de alienação de activos.