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Estado angolano privatiza tecnologias de informação e comunicação social

Ottoniel dos Santos, coordenador adjunto da comissão multissectorial do Programa de Privatizações
Ottoniel dos Santos, coordenador adjunto da comissão multissectorial do Programa de Privatizações Imagens: DR

Redacção

Publicado às 06h44 30/08/2023 - Actualizado às 08h31 30/08/2023

Luanda - O Governo angolano vai dar início ao processo de privatização das empresas do sector de tecnologias de informação e comunicação social, entre as quais se destacam a Angola Telecom, Multitel, TV Cabo e a TV Zimbo, segundo o coordenador adjunto da comissão multissectorial do Programa de Privatizações (Propriv), Ottoniel dos Santos.

Ottoniel dos Santos disse à imprensa que, na reunião realizada terça-feira, em Luanda, foram analisados os processos de privatização de cada uma das empresas recuperadas pelo Estado no âmbito do processo de recuperação de activos, entre as quais o grupo Media Rumo e o grupo Medianova.

“Vamos trabalhar no sentido de acelerarmos o processo de privatização dessas empresas nos próximos 30 dias, através de mecanismo que será apresentado à comissão”, informou Ottoniel dos Santos no final do encontro.

Ottoniel dos Santos, igualmente Secretário de Estado para o Tesouro, disse que, na reunião foram abordados aspectos que seriam “os procedimentos mais adequados para privatizar” as empresas, destacando que “para uma delas o mecanismo é a oferta pública inicial, que é a privatização das empresas através do mecanismo em bolsa”.

“Vamos trabalhar no sentido de acelerarmos o processo de privatização dessas empresas nos próximos 30 dias”, informou.

Relativamente às empresas que fazem parte da Zona Económica Especial (ZEE), Ottoniel dos Santos disse que vão ser privatizadas duas unidades daquele espaço industrial (a Indutubo e a Mecametal), bem como unidades industriais localizadas nas províncias de Cabinda (uma moageira e um complexo de frio), sublinhando que são no total quatro activos que nessa província vão entrar já em fase de privatização.

O governante angolano realçou que fazem igualmente parte da lista de empresas a serem privatizadas os silos de Catete e nove unidades comerciais que fazem parte da rede de supermercados Poupalá, distribuídas pelas províncias de Benguela, Cabinda, Luanda, Lunda Sul e Zaire, devendo o procedimento ser o de concurso público, na modalidade de alienação de activos.

“Estas empresas ou essas unidades serão privatizadas e passados 30 dias, que é a fase em que se está a fazer a preparação e avaliação destes mesmos activos, procederá a fase subsequente que é a fase de concurso público, que terá uma duração de 52 dias, através, primeiro, do anúncio, depois as candidaturas são apresentadas pelos activos Poupalá, que durará aproximadamente 25 dias”, disse.

O coordenador adjunto da comissão multissectorial do Propriv avançou que o valor a receber com a venda dos activos na ZEE, das unidades em Cabinda e do Poupalá será determinado através da avaliação prévia que antecede a realização do concurso.

“Temos 30 dias para se fazer este apuramento por parte das entidades especializadas e garantir que o concurso possa ser lançado com um preço de referência desses activos”, frisou.

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