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África Subsariana deve aumentar presença no Conselho de Administração do FMI

Ministra das Finanças, Vera Davis
Ministra das Finanças, Vera Davis Imagens: Arquivo

Redacção

Publicado às 20h21 12/10/2023 - Actualizado às 20h21 12/10/2023

Luanda – A África subsariana deve aumentar a sua representatividade junto do Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional (FMI), defendeu hoje, quarta-feira, em Marrocos, a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa.

Este pronunciamento quando intervinha na Mesa Redonda sobre as “Prioridades e políticas do FMI", promovida pela secretária do Tesouro Americano, Janet Yellen.

Segundo a ministra que participa Marrakech (Marrocos) nas reuniões anuais do Grupo Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, "há um legado que precisa de ser resolvido para que o FMI cumpra, de forma êxitosa, com o seu compromisso de dar maior visibilidade aos países da África Subsariana no cenário macroeconómico mundial".

Disse ser necessário que se atribua o terceiro Presidente para a África Subsariana no Conselho de Administração do FMI, que é o menos representado no conselho.

"Instituições fortes cumprem os seus compromissos. Façamos com que o FMI cumpra o seu compromisso de aumentar a voz da África Subsariana. Vamos fortalecer juntos o FMI, com mais apoio da nossa região”, sublinhou.

Vera Daves de Sousa assegurou que Angola apoia a continuidade e o aumento de quotas, bem como a conclusão da 16ª revisão geral, para melhorar o poder do FMI.

“A criação do terceiro presidente será convocada com medidas de reforma, incluindo a recente decisão do G-20 de estabelecer um representante permanente para a União Africana, de forma a fortalecer a voz de África, em importantes questões financeiras globais”, frisou.

A governante indicou que vários países cresceram e as suas posições na economia mundial mudaram, num contexto “de crise após crise, e as economias, especialmente as economias em desenvolvimento, foram drasticamente afectadas por elas. "Assim, exige-se uma acção mais forte por parte do fundo, uma maior participação de todos nas decisões e uma voz mais representativa dos países”.


 

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