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Infraestruturas de Cabinda vão dinamizar comércio na África Central

Infraestruturas de Cabinda vão dinamizar comércio na África Central
Infraestruturas de Cabinda vão dinamizar comércio na África Central Imagens: EPC

Redacção

Publicado às 20h22 09/02/2024

Luanda - As infra-estruturas portuárias, em construção na província de Cabinda, vão dinamizar as trocas comerciais entre os países da África Central, a partir do primeiro trimestre de 2025, segundo perspectivas do ministro dos transportes, Ricardo D' Abreu.

O ministro fez a afirmação quando falava, em vídeo conferência, para os trabalhadores da Empresa Portuária de Cabinda, que esta semana celebrou o seu 62º aniversário de existência.

Na ocasião, Ricardo D' Abreu destacou a importância do Terminal de Águas Profundas do Porto de Cabinda, a zona franca, bem como as áreas industriais, comerciais, residenciais e outras infraestruturas em execução, que vão impulsionar o desenvolvimento da província nos próximos anos, e dinamizar o comércio na região.

Durante a sua intervenção, o ministro fez uma avaliação positiva dos serviços de cabotagem norte, que ao longo ano de 2023, movimentaram mais de 72 mil passageiros, registando mais de dobro, relativamente ao ano anterior.

“Em termos de carga, registou-se a movimentação de 3 mil 500 toneladas de carga, representando um aumento de mais de 2 por cento relativamente ao ano de 2022”, acrescentou.

Para o titular dos Transportes, estes números demonstram, de forma inequívoca, de que a cabotagem norte dinamizou as ligações entre Cabinda, Soyo e Luanda, as quais se quer ver desenvolvidas, com maior eficiência e conforto para todos passageiros e segurança no transporte de mercadorias.

Ricardo D' Abreu anunciou ainda, para este ano, o lançamento do concurso público para a concessão, gestão e exploração privada do Terminal Marítimo de Passageiros de Cabinda, denominado “Miguel Maria Nzau Puna”.

Nesse contexto, Presidente do Conselho da Administração (PCA) da Empresa Portuária de Cabinda, José João Kunvigua, mostrou-se regozijado.

“Estamos no momento de viragem, pelo que pretendemos fazer história, porque pela primeira vamos deixar de ser um porto operador e tornar-se, concessionário ou senhorio”, sublinhou

Ao se debruçar sobre accoes em curso, José João Kunvigua, disse que perspectivas, para 2024, o crescimento da quota da empresa portuária de Cabinda no mercado nacional e regional, melhorias no embarque e desembarque de passageiros e cargas, formação e a capacitação permanente dos recursos humanos, aquisição dos novos equipamentos e bem como a entrada em funcionamento das infra-estruturas recentemente concluídas.

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