Luanda - Angola é detentora de vastas oportunidades para o investimento privado que, entretanto, devem ser criadas as melhores condições para a atracção de investimento privado estrangeiro.

Esta afirmação foi feita pelo economista Mário Bernardo, durante o debate, segunda-feira, na Rede Girassol,  sobre o ambiente de negócios em Angola, estratégias para atração de investimento estrangeiro.

Segundo o economista, nos últimos anos, a entrada de investimento estrangeiro em Angola diminuiu consideravelmente.

Por seu lado, Bruno Baptista, chefe do departamento de promoção e captação de investimento da AIPEX, também presente no debate, explicou que no ano passado a instituição recebeu mais de 130 intenções de negócios, mas admitiu que deste número só 17 estão já em fase de implementação.

Em 2021, o país passou a contar com a lei 10/21 que altera a lei n.º 10/18 de 26 de junho – lei do investimento privado que visa melhorar as condições de competitividade na atracção do investimento no país.

Sobre o assunto, o chefe do departamento de Exportação e Negócios Internacionais da AIPEX, Jorge Pinto, disse que a lei permitiu a criação da Janela Única do Comércio que tem facilitado a vida aos empresários interessados no mercado angolano.

Já o Investigador em Estudos Económicos da Universidade Agostinho Neto, Fernandes Wanda, frisou que Angola precisa eleger sectores prioritários para a atração de investimentos.