PETROLEO
Reserva petrolífera Kaminho-Bloco-20 estimada em 400 milhões de barris

21/05/2024 11h46
Luanda – O ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, anunciou, segunda-feira, que o primeiro projecto a ser explorado na bacia do Kwanza, denominado “Kaminho-Bloco 20”, dispõe de uma reserva estimada em 400 milhões de barris de petróleo.
O projecto, avaliado em seis mil milhões de dólares americanos, motiva o Governo, porque vai gerar receitas adicionais, com um novo desafio e dinámica diferentes que irá permitir a operação conjunta entre a Sonangol e Total.
A informação foi prestada esta segunda-feira, em Luanda, pelo ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Segundo o ministro, trata-se de um bloco com bastante prospectividade, o que.
Ao intervir na cerimónia oficial de decisão da participação da TotalEnergie no respectivo bloco, Diamantino Azevedo acrescentou que a nível ambiental, o projecto prevê a diminuição de produção de gases com efeito estufa.
Por outro lado, realçou os aspectos do conteúdo local, no âmbito da troca de experiência durante o trabalho conjunto, e com o projecto assinado para o centro de pesquisa, a ser inaugurado em 2025.
“Com este projecto, abre-se uma nova província petrolífera no offshore da Bacia do Kwanza, cujo volume significante de reservas poderá contribuir para a sustentabilidade da produção nacional de petróleo, a médio prazo, e gerar receitas adicionais para o Estado angolano, alinhados com o compromisso do Executivo para o desenvolvimento de conteúdo local”, referiu.
Diamantino Azevedo apelou, na ocasião, à TotalEnergie para iniciar a exploração em 2027, ao invés de 2028 como está previsto, para benéfio de processo.
Relativamente a projectos futuros, mencionou que recentemente foram aprovados os Blocos 49 e 50, bem como autorização de exercer a actividade mineira e petrólifera em parques nacionais e prospecção em bácias sedimentares.
Por sua vez, o director-geral da TotalEnergie, Patrick Pouyanné, disse que esta petrolifera está preparada para o desenvolvimento do projecto, cujo início data de 2021/2022, e apoiar a Sonangol no aumento da sua quota, gerar receitas adicionais e a queima rotineira de gás.
Para o gestor, Angola é um caso de sucesso e a descoberta do bloco e outros projectos que se seguirão, com o suporte da Sonangol e da Agência Nacional de Petróleo, “dá liberdade para continuar a investir no país”.