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Banca angolana mantém exposição ao risco soberano

Sede do BNA em Luanda - Divulgação
Sede do BNA em LuandaImagem: Divulgação

04/06/2024 12h11

Luanda – O Banco Nacional de Angola considera que o sector bancário do país manteve-se sólido, no primeiro trimestre do corrente ano, apesar da concentração da actividade em bancos de importância sistémica e da exposição ao risco soberano com tendência decrescente.

De acordo com o Comité de Estabilidade Financeira (CEF), num comunicado emitido depois da reunião de avaliação dos principais factores de risco sistémico com impacto na estabilidade financeira, a banca angolana apresenta níveis adequados de capital e de liquidez, acima do mínimo regulamentar e adequados para fazer face aos riscos inerentes à actividade.

No entanto, adianta o comunicado, persiste o baixo nível de intermediação financeira, com enfoque no sector real da economia, a exposição ao risco soberano, derivado do Estado não honrar os seus compromissos, mas com tendência decrescente, além da concentração da actividade nas instituições financeiras bancárias de importância sistémica.

O Comité decidiu manter inalterados os seus instrumentos de política macro-prudencial, assegurando uma Reserva de Conservação, correspondente a um montante de fundos próprios capaz de acomodar perdas não antecipadas de 2,50 por cento para todos os bancos comerciais, assim como uma Reserva para Bancos de Importância Sistémica Doméstica, entre um e dois por cento e uma Reserva Contracíclica, para proteger o sector bancário nos períodos em que o risco sistémico cíclico aumenta.

A próxima reunião do CEF realiza-se no dia 30 de Agosto próximo.

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