Luanda - A taxa de desemprego em Angola foi de 32,3 por cento, no segundo trimestre do corrente ano, e melhorou 0,2 pontos percentuais face a igual período de 2023, revelou, esta quarta-feira, o Instituto Nacional de Estatística, na segunda edição do Inquérito ao Emprego em Angola.

De acordo com o relatório publicado no site do INE, a taxa de desemprego é mais alta para as mulheres, com 34,2 por cento, comparando aos homens (30,2 por cento), revelando que estima-se em cinco milhões 764 mil 313 o número de desempregados, dos quais dois 617 mil 381 são homens e três milhões 146 mil 932 são mulheres.

No Inquérito ao Emprego em Angola, o instituto refere ainda que a população economicamente activa, com mais de 15 anos e a trabalhar ou disponível para um emprego, no segundo trimestre deste ano, era de 17,8 milhões de pessoas, com uma taxa de actividade de 91 por cento, o que revela um aumento de 2,6 por cento, em relação ao trimestre anterior.

A população empregada com 15 ou mais anos foi estimada em 12 milhões 108 mil 854 pessoas, sendo seis milhões 47 mil 617 homens e seis milhões 61 mil 237 mulheres.

A taxa de emprego, estimada em 61,6 por cento, é superior na área rural em relação a urbana, esclarece o relatòrio do INE, apontando que a taxa de emprego dos homens (63,9 por cento) é superior a das mulheres (59,5), enquanto a taxa de desemprego dos jovens foi de 37,8 por cento.

O inquérito revela ainda que 44,8 por cento das pessoas que declararam estar empregadas trabalham nas áreas da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, seguido do comércio a grosso e a retalho, com 22,4 por cento.