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Sistema de cacau de São Tomé classificado património agrícola da humanidade

Cacau
Cacau Imagens: DR

Redacção

Publicado às 20h50 24/09/2024 - Actualizado às 20h50 24/09/2024

São Tomé - O sistema agro-florestal do cacau de São Tomé e Príncipe foi oficialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) como património agrícola da humanidade.

A decisão foi tomada durante a vigésima reunião do Comité Científico do programa de sistemas importantes do Património Agrícola Mundial da FAO.

O Primeiro-ministro de São tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, considerou ser, provavelmente, um dos mais importantes prémios para o seu país, nos últimos anos.

Adiantou ser “bom que se reconheça as características próprias que tem o nosso país e dessa nossa agricultura agro-florestal. Em primeiro lugar, esperamos da comunidade internacional maior engajamento financeiro para poder apoiar e fazer com que possamos consolidar essa caraterística que temos”.

Para o Primeiro-ministro, a economia agro-florestal em São Tomé e Príncipe tem ainda muito espaço para crescer, reconhecendo ser necessário olhar-se também para a preservação do mar territorial santomense.

“Temos um engajamento de preservação do nosso oceano, pelo menos 30 por cento do mar santomense tem de ser também protegido e preservado, mas quer dizer também que, em contrapartida, estamos à espera de maior apoio para as comunidades piscatórias”, apelou o dirigente santomense.

Segundo Patrice Trovoada, o seu país está à espera de outra classificação importante, ao revelar que "em brave, teremos, à semelhança da ilha do Príncipe, uma boa parte da ilha de S. Tomé como Reserva Mundial da Biosfera", fazendo parte de um conjunto de políticas que visa a preservação de meios e a captação de mais recursos para um desenvolvimento sustentável do território.

O reconhecimento internacional irá contribuir certamente para a dinamização do turismo sustentável no país e para a valorização de um vasto conjunto de produtos serviços e associados ao sector, conclui um despacho noticioso da imprensa santomense.

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