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INAPEM apresenta políticas de apoio às empresas no país

PCA do INAPEM, João Nkosi
PCA do INAPEM, João Nkosi Imagens: Cedida

Redacção

Publicado às 14h05 01/10/2024 - Actualizado às 14h06 01/10/2024

Luanda - O Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), João Nkosi, apresentou, segunda-feira, em Genebra (Suíça), as políticas angolanas de apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) como parte do Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027.

Neste plano o sector privado, particularmente as MPMEs, desempenham um papel central na criação de emprego, geração de riqueza para as famílias, bem como no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O gestor do INAPEM intervinha durante a 11ª sessão da reunião plurianual de peritos em investimento, inovação e empreendedorismo para capacitação produtiva e desenvolvimento sustentável, promovido pelo Comércio e Desenvolvimento das Nações Unidas (UNCTAD), que termina hoje, terça-feira.

No evento em que participaram peritos de mais de cem países, João Nkosi sublinhou que as políticas angolanas de apoio às pequenas empresas e o empreendedorismo estão alinhadas com as prioridades de desenvolvimento mais amplas do governo, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento do capital humano e à segurança alimentar, em consonância com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

“Em termos práticos, Angola tem vindo a trabalhar intensamente nos últimos anos para fomentar o aparecimento de pequenas empresas capazes de contribuir para o desenvolvimento do país. Neste sentido, várias acções têm sido desenvolvidas no âmbito da promoção do empreendedorismo”, disse.

Durante a reunião, salientou a criação de uma plataforma online de certificação de micro, pequenas e médias empresas, que já registou mais de quarenta e cinco mil empresas, das quais dez mil foram certificadas em um ano, ou seja de 2023 a 2024.

Por outro lado, mais de oitenta mil empreendedores, na sua maioria mulheres, foram capacitados e mais de duas mil empresas receberam financiamento para o desenvolvimento de vários negócios.

Igualmente foram partilhadas ideias que visam criar um quadro legal para regular as actividades das startups, sendo que com o apoio da UNCTAD foram desenvolvidas acções para que Angola venha a ter uma agenda nacional de fomento ao empreendedorismo.

Fazem parte das acções desenvolvidas pelo governo, a criação da associação angolana de startups e empreendedores, a criação de uma rede nacional de incubadoras para promover iniciativas inovadoras e a organização de três “Angola Startup Summits”, com mais de 400 startups registadas num período de três anos.

A participação em vários eventos internacionais de promoção de empreendedores e startups, como a Web Summit em Lisboa e no Rio de Janeiro, a elaboração de uma proposta de legislação para regulamentar as actividades das startups, a criação do Fundo Nacional de Emprego de Angola, destinado a disponibilizar recursos financeiros a iniciativas públicas e privadas que facilitem a integração de licenciados, e desempregados no mercado de trabalho, e a promoção de pequenas empresas e do empreendedorismo jovem, fazem parte das acções desenvolvidas.

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