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Produção agrícola na Lunda-Sul vai contar com drones de pulverização

Produção agrícola
Produção agrícola Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 11h47 29/10/2024

Luanda - A produção agrícola na província da Lunda-Sul vai introduzir, na presente campanha, aberta sábado, na comuna de Monaquimbundu, drones de pulverização e combate às pragas, para garantir que em quatro meses seja disponibilizado ao mercado cinco mil toneladas de arroz em mil hectares, anunciou o JA online.

Ao todo, a Lunda-Sul pretende engajar na produção agrícola 2024/2025 um total de 54.540 famílias, para produzirem acima de 507 mil toneladas de alimentos.

A projecção de colheita está acima de 507 mil toneladas de produtos diversos, numa área de cultivo com mais de 84 800 hectares. Só no domínio familiar, estão disponíveis 54 544 explorações agrícolas.

Durante a abertura da campanha agrícola 2024/25. o director do gabinete da Agricultura, Nelson Senguitali, disse que, no quadro da estruturação do sector para adequá-lo à cadeia produtiva, os desafios presentes envolvem, igualmente, 287 cooperativas e 369 pequenos produtores.

A previsão de colheita ronda em 32 800 toneladas de alimentos, numa área com mais de cinco mil e 560 hectares.

Frisou que o foco está na produção para melhorar a oferta de produtos à mesa das famílias. Para o efeito, foi feita a introdução de uma unidade agro-industrial na Fazenda Denghuang, arredores da sede comunal do Monaquimbundu, que será gerida por especialistas chineses.

A ideia é aliar os conhecimentos técnicos e tecnológicos da equipa de Huang Yunfen, residente em Angola há mais de 21 anos, sete dos quais ligados à agricultura no País, para que os drones possam realizar pulverização de infusões, destinadas ao combate de ervas daninhas e outros agentes patogénicos, durante o ciclo vegetativa da sementeira.

O especialista chinês já trabalhou nas províncias da região Sul, casos do Bié e Huíla. Antes de rumar ao Leste, passou por Malanje.

Na Lunda-Sul, Huang Yunfen acredita que as condições climáticas permitem atingir níveis excelentes de produção nos próximos quatro anos.

“As principais causas de algum insucesso no cultivo do arroz em Angola resultam do fraco conhecimento do comportamento do clima, variedades adaptáveis aos solos e desajustes em relação à época correcta para a sementeira”, explicou.

A estratégia do governo da província no que toca à produção de grãos em larga escala passa por uma aposta evidente no arroz, milho, feijão, antes de sublinhar a importância de criar condições para dar-se início à produção de soja e trigo.

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