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Novos campos vão assegurar produção acima de um milhão de barris/dia

 Exportações de petróleo de Angola
Exportações de petróleo de Angola Imagens: Reuters

Redacção

Publicado às 07h41 15/12/2024

Luanda - A entrada em operação de novos projectos em cinco blocos vai manter a produção petrolífera acima de um milhão de barris/dia, até 2027, indica um relatório da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).

No seu relatório, apresentado recentemente no Conselho Consultivo do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a ANPG (concessionária nacional) prevê, para 2026, a entrada em produção de novos projectos em outros dois blocos.

De acordo com o documento, o objectivo da concessionária nacional é impulsionar e intensificar a reposição de reservas, visando atenuar o declínio acentuado da produção de hidrocarbonetos, tendo como prioridade o desenvolvimento de novos blocos, aliado ao desenvolvimento dos campos maduros.

Em relação aos campos marginais já identificados, perfurar poços de pesquisa adicionais nos prospectos identificados nas áreas de produção consta das principais acções e projectos em curso, segundo o documento citado pelo Jornal de Angola.

Entre as actividades a desenvolver, em 2025, destaca-se a entrada em produção de um projecto, no bloco zero, sem perder de vista o início da produção em um outro bloco, em 2028, operado pela TotalEnergies, cujo investimento ronda os seis mil milhões de dólares.

Angola conseguiu estabilizar os níveis de produção com um programa de concessões de novos blocos, sendo que, em 2023, foram perfurados os poços Kora-1 e Lumpembe-1 (Bloco 15/06), assim como poços de pesquisa em três blocos e dois poços de avaliação num outro bloco.

Outro factor de grande expectativa está relacionado com a previsão de perfuração do poço Acácia-5 (bloco 17), no próximo ano, numa altura em que a agência projecta a introdução da plataforma digital para acelerar o processo de aprovação de despesas, até 2025.

Na sua nova estratégia, a ANPG pretende definir a abordagem de atribuição de concessões petrolíferas para 2026-2030, começando pela manifestação de interesse de uma entidade para negociação directa.

Caso surjam outras manifestações de interesse, será realizado concurso público limitado.

A ANPG, na qualidade de concessionária, também está a desenvolver trabalhos para implementar uma plataforma digital de partilha de inventário entre os operadores, que deverá entrar em vigor, a partir de 2025, incluindo a definição da estratégia de partilha.

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