Luanda - A empresa petrolífera australiana de exploração e produção, Red Sky Energy, prepara-se para dar início às suas operações, no Bloco 6/24, localizado na Bacia do Kwanza, em Angola, pela primeira vez, depois de ter assinado um Contrato de Serviços de Risco (RSC).

 A informação, segundo o JA Online, consta da publicação internacional da Energy Capital Power, que dá conta de um protocolo, rubricado dia 31 de Dezembro último, em parceria com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), Sonangol e a ACREP Exploração Petrolífera, que concede à Red Sky Energy, uma participação de 35 por cento, no Bloco 6/24.

Citado pela fonte, o presidente Executivo da Red Sky Energy, Andrew Knox, atesta o potencial comercial do Bloco 6/24, ainda por ser avaliado, com vista a produção inicial e geração de fluxo de caixa".

Andrew Knox acrescentou que "o Bloco também tem potencial de recursos substanciais com base nos dados sísmicos 2De3D existentes, de modo que os parceiros da JV planejam provar esses recursos, melhorando ainda mais a economia do Bloco.

Com uma extensão de 4.930 quilómetros quadrados e localizado a 12 quilómetros da costa marítima, o Bloco 6/24 está coberto por extensos dados sísmicos 2D e 3D, que permitiram a descoberta de petróleo de Cegonha, uma qualidade considerada comercialmente promissora.

Os planos de desenvolvimento incluem a implementação de um Acordo Operacional de Joint Venture, ratificação parlamentar do RSC e três anos de estudos geológicos e geofísicos para avaliar o potencial total do bloco, sendo que a decisão de perfurar um poço opcional está planejada para dentro de quatro anos, em função das descobertas iniciais.

A fonte sublinha que as negociações tiveram início aquando da Conferência Angola Oil & Gas (AOG 2024), em que Andrew Knox participou num painel para apresentar os objectivos da Red Sky Energy em Angola, tendo demonstrado o interesse em aproveitar as oportunidades não operadas, particularmente em participar em blocos já em produção como parte de sua estratégia de partilha e redução do risco dos seus activos.

"Existe em Angola um bom ambiente de negócios ao nível do petróleo e gás, pelo que estamos a olhar no grande fluxo de negócios e oportunidade, não apenas no domínio da exploração, mas também na compra da produção existente. Há bom conteúdo local aqui e oportunidades para integrar verticalmente o downstream, pelo que, neste momento, estamos focados em Angola", disse Andrew Knox.

O acordo com a RSC é um resultado directo das oportunidades de networking e negócios fornecidos pela AOG, destacando a reputação do evento como uma plataforma de negociação de primeira linha para a indústria de petróleo e gás de Angola.

Com seu foco em promover parcerias e impulsionar investimentos, a AOG continua a servir como um fórum vital para conectar empresas e desbloquear o potencial de crescimento no sector de petróleo e gás de Angola.