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Falta de água dificulta produção agrícola no Complexo da Quiminha

Ministro de Estado visitou o complexo da Quiminha
Ministro de Estado visitou o complexo da Quiminha Imagens: DR

Redacção

Publicado às 12h50 01/02/2025 - Actualizado às 12h50 01/02/2025

Luanda - A falta de fornecimento de água é das maiores dificuldades e que impede um funcionamento normal das diferentes áreas de produção do Complexo Agro-Industrial da Quiminha, na província de Icolo e Bengo.

 Por essa razão, segundo o JA Online, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, deixou a promessa de ser uma prioridade resolver-se nos próximos dias esse problema identificado.

O chefe da Equipa Económica do Governo esteve, sexta-feira, em jornada de campo nas províncias de Icolo e Bengo e Luanda, para constatar o funcionamento do Pólo Agro-Industrial da Quiminha e também do Entreposto Aduaneiro E.P.

José de Lima Massano admitiu existirem outros constrangimentos menores, mas que o da captação de água, para a produção agrícola, e mesmo para o consumo das famílias, assume prioridade absoluta, porque foi isso que identificou e o que também ouviu como pedido das entidades que exploram as áreas produtivas e da administração do território.

Explicações obtidas junto dos responsáveis apontam que de uma capacidade instalada para poder atingir 20 mil toneladas de produção/ano, a oferta agrícola das Fazendas da Quiminha representam uma safra de 2 000 toneladas/ano, ou seja, apenas 10 por cento.

Em relação à força de trabalho, além da agregação da componente familiar inserida no projecto, o PóloAgro-Industrial da Quiminha controla 300 entidades, que gerem ao menos um hectare cada, para a produção de diversas culturas.

Gerida pela Sociedade Agrícola Mumba, desde Abril de 2022, sob tutela da Gesterra S.A, a nova “dona” apresentou, em Dezembro, uma colheita de 310 toneladas de hortícolas diversas (tomate, pimento, repolho, beringela, beterraba, gindungo e alface); e 1 845 toneladas de grãos (milho amarelo).

Na componente industrial, os dados mostram uma produção integrada por uma fábrica de ração operacional, com capacidade de 15 mil toneladas/ano; têm também quatro silos para armazenagem de 4 000 toneladas de grãos diversos; uma unidade de selecção, calibragem, empacotamento de produtos e oito (8) câmaras de conservação, das quais apenas três (3) estão operacionais.

Estes números resultam da actividade realizada em parceria com as empresas Sociedade Agrícola da Mumba - Agri-Mumba, que cuida da produção agrícola e gestão das infra-estruturas; e a Jampur Grupo, na produção avícola.

 

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