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Presidente da República inaugura Casa do Kwanza

Presidente da República, João Lourenço, inaugura Casa do Kwanza
Presidente da República, João Lourenço, inaugura Casa do Kwanza Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 13h20 27/02/2025 - Actualizado às 13h27 27/02/2025

Icolo e Bengo – O Presidente da República, João Lourenço, afirmou, esta quinta-feira, em Icolo e Bengo, que a estabilidade e solidez da moeda nacional, o Kwanza, depende da capacidade de produção do país e da força da economia do país.

Em declarações à imprensa, depois de inaugurar a Casa do Kwanza do Banco Nacional de Angola (BNA), João Lourenço enfatizou que o país precisa produzir mais, argumentando que "a força da moeda depende da força da nossa economia", além de outros factores.

Sublinhou haver quem pense que a estabilidade do Kwanza dependa "simplesmente de uma varinha mágica, quando não é assim", e lembrou os "tempos em que tínhamos uma taxa de câmbio que era invariável, portanto, independentemente do que a gente produzia, a taxa era fixa".

Salientou que nas economias de mercado as taxas são variáveis e dependem de um conjunto de factores, sobretudo do Produto Interno Bruto, "daquilo que o país consegue oferecer para o consumo da indústria e das populações".

Ao referir-se as valências da estrutura inaugurada, na Zona Económica Especial, na província do Icolo e Bengo, reconheceu que constitui motivo de alegria e de orgulho, no ano em que o país completa 50 anos de independência.

O Presidente da República enfatizou que as funções que a Casa do Kwanza vai desempenhar, do ponto de vista de acomodação do pessoal e de segurança, frisando que a moeda tem a ver com a “nossa própria soberania e, portanto, protegê-la não é fácil e é importante e necessário”.

Combate à Corrupção

Relativamente ao combate à corrupção, João Lourenço manifestou a determinação do seu Executivo em continuar a levar a sério a tarefa, vicando que o "combate à corrupção depende da nossa determinação em procurarmos extirpar este mal que nunca acaba".

Adiantou que "a corrupção existe em todos os países do mundo, agora o que é importante é que não haja impunidade, portanto nunca ninguém disse que vamos acabar com a corrupção em Angola, isso é uma luta quase que inglória, porque não existe país nenhum que tenha conseguido fazer".

João Lourenço sublinhou que "é importante que todos aqueles que forem apanhados na malha da luta contra a corrupção não beneficiem de nenhum tipo de impunidade".

A Casa do Kwanza é uma infra-estrutura do Banco Nacional de Angola, projectada para atender as necessidades crescentes da procura por numerário, em virtude do crescimento demográfico, registado nos últimos anos.

A estrutura integra cinco casas fortes, com as especificações de Casa Forte de Paletes, Casa Forte de Caixas, Casa Forte de Metais Preciosos, Casa Forte de Ouro e Casa Forte de Transição, todas totalmente automatizada e equipadas com estantes e robôs para acondicionamento e movimentação e acondicionamento do dinheiro.

A Casa do Kwanza, espaço dedicado a gestão de tesouraria do Banco Nacional de Angola (BNA), vai funcionar como centro logístico de armazenamento, processamento e destruição de dinheiro em mau estado de conservação .

Com o surgimento da Casa do Kwanza, a gestão do meio circulante tornar-se-á mais moderna, eficiente e segura, e os bancos comerciais, nos levantamentos e depósitos de numerário, serão atendidos com maior rapidez e segurança, com consequência numa melhor prestação de serviço às populações.

Integram ainda o equipamento as salas de processamento Automático de Notas, Manual de Notas e sala de Processamento de Moedas Metálicas.

A sala de processamento automático de notas tem capacidade de processar por máquina cerca de 33 notas por segundo, num total de mais de quatro milhões por dia, possuindo sensores para detectar notas contrafeitas.

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