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Recredit recuperou em 2024 crédito avaliado em 31,19 mil milhões de kwanzas

PCA da Recredit, Valter Barros
PCA da Recredit, Valter Barros Imagens: DR

Redacção

Publicado às 13h11 08/05/2025 - Actualizado às 13h11 08/05/2025

Luanda - A RECREDIT - Gestão de Activos recuperou, no ano passado, 31,19 mil milhões de kwanzas do crédito malparado, o que representou 109 por cento, da meta estabelecida pela instituição, anunciou quarta-feira, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração.

 Segundo o JA Online, Valter Barros, que apresentou os exercícios de 2024, disse que no período em análise, a Recredit manteve resultados positivos que representam o esforço e dedicação de equipa, o que permitiu alcançar o resultado líquido de 48,52 mil milhões de kwanzas.

O gestor destacou que, em 2024, a Recredit investiu 288,87 mil milhões de kwanzas na aquisição da Carteira de Crédito Malparado do Banco de Poupança e Crédito (BPC), num montante acumulado de 108,35 mil milhões de kwanzas, que representou 38 por cento do investimento realizado.

Por seu lado, o administrador Executivo da Recredit, Sander Coelho disse que, neste momento, a sua instituição conta com uma carteira de crédito em negociação no valor de 136,41 mil milhões de kwanzas, correspondente 47 por cento. A Recredit obteve 88,51 mil milhões de kwanzas, no quadro da recuperação negocial de cobrança por via de contencioso, que se fixou em 31 por cento.

Acordos celebrados

A instituição obteve um total de 52,75 mil milhões de kwanzas, e 7,49 mil milhões de kwanzas com processos liquidados, enquanto os esforços de cobrança dos processos que não se pode dar continuidade estão avaliados em 3,02 mil milhões de kwanzas.

A Recredit conta com 139 processos que migraram para a via de contencioso com o peso de 31 por cento do valor total investido. Desses processos, 139 estão no contencioso e 47 já tramitaram para acção judicial. 43 processos estão em tribunal e 4 em insolvência.

Em 2024, a Recredit registou uma taxa média de crescimento das receitas operacionais de 126 por cento, desde 2020, até ao ano passado. A administradora Mirian Ferreira explicou que o activo aumentou em cerca de 2 por cento, comparativamente ao período de 2023. A liquidez imediata situou-se em 12 por cento, em 2024, justificado pela estratégia de rentabilização de liquidez da empresa.

O rácio financeiro da autonomia financeira é de aproximadamente 99 por cento, demonstrando a total independência dos capitais alheios para financiar a sua actividade.

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