Luanda – O ministro angolano da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, manifestou, sexta-feira, na província de Icolo e Bengo, a total abertura de Angola acolher o investimento privado moçambicano na Zona Económica Especial (ZEE), no âmbito do reforço da cooperação económica entre os dois países.

O governante lançou este convite durante a visita do Presidente moçambicano, Daniel Chapo, à fábrica de vidro (Embalvidro) instalada na ZEE.

Instalada numa área de 155 mil metros quadrados, a fábrica de vidro Embalvidro, que começou a operar em Novembro de 2019, produz 200 milhões de garrafas/ano, das quais 60% são exportadas para África do Sul, Namíbia e República Democrática do Congo (RDC).

O ministro Rui Miguêns disse que Angola tem interesse em trocar experiências com Moçambique em matéria ligada à dinamização das Zonas Económicas de ambos os países.

Rui Miguêns assegurou que a ZEE vai continuar a propiciar as condições para que as indústrias possam se instalar e produzir bens diversos.

Segundo o ministro, a Zona Económica é um exemplo daquilo que se pode fazer pelo país, em alinhamento ao processo de diversificação da economia nacional.

A ZEE, criada em 2009 pelo Governo de Angola, é o primeiro espaço físico e delimitado para promover a industrialização nacional e apoiar a diversificação económica.

Com uma área total de 7 578 hectares, a Zona Económica compreende duas reservas fundiárias: agrícola e industrial, contando com um volume de investimento privado 1,7 mil milhões de dólares norte-americanos.

Neste momento, estão em funcionamento no espaço 83 indústrias, 19 em execução e nove prestes a iniciar actividade. A ZEE já gerou oito mil 254 postos de trabalho, sendo 7 301 directos e 953 indirectos.