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Angola tem cerca 20 hotéis para compra ou gestão privada

Hotel em Luanda  - DR
Hotel em Luanda Imagem: DR

18/05/2025 10h52

Luanda - Angola tem cerca de 20 hotéis disponíveis para compra ou gestão no âmbito do Programa de Privatizações, informou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massa, que sublinhou a pretensão do país em relançar o turismo.

De acordo com o JA Online, o governante apresentou estes dados ao Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, e sua delegação, no jantar com a classe empresarial angolana, sexta-feira, no quadro da visita de dois dias a Angola.

José de Lima Massano disse, ainda, que Executivo angolano está empenhado em criar condições favoráveis à internacionalização das empresas nacionais, ao mesmo tempo que acolhe com grande interesse os investimentos e iniciativas empresariais provenientes de Moçambique, reportou o Governo de Angola, no Facebook.

Para projectos agrícolas de grande dimensão, o ministro de Estado deu a conhecer que está reservado cerca de dois milhões de hectares de terra, e a ser a realizado importantes investimentos nas infra-estruturas de suporte ao desenvolvimento económico e social.

Para transmitir a dinâmica de transformação que está a ocorrer na economia angolana e o potencial de cooperação e de investimento que se está a gerar, afirmou que o Governo está a implementar um conjunto de reformas estruturais que visam conferir maior resiliência a economia nacional, para impulsionar o seu potencial de desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Mas no global, esclareceu, o percurso de políticas económicas que vêm sendo implementadas, permitiu que em 2024 Angola registasse um crescimento de 4,3 por cento do PIB, o nível mais acentuado dos últimos 10 anos.

No mesmo ano, o sector não petrolífero cresceu cerca de 5 por cento e o sector agropecuário atingiu o nível mais elevado na estrutura do PIB. Estima-se que se tenha situado em torno de 22 por cento, representando um crescimento de nove por cento desde 2015, em que peso era apenas de 13,7 por cento.

Sobre a indústria transformadora, foi dito que o sector alimentar e de bebidas representa 45 por cento, enquanto que na estrutura do PIB o sector transformador não mineral representa cerca de 8 por cento.

Para o ministro de Estado, a cooperação entre Angola e Moçambique deve assentar numa agenda de resultados concretos, orientada para a dinamização dos investimentos, estímulo às trocas comerciais e para a promoção de cadeias de valor regionais.

A presença do Presidente moçambicano, Daniel Chapo, no encontro com a classe empresarial angolana é uma expressão viva da amizade fraterna, da comunhão histórica e da visão partilhada que une Moçambique e Angola no propósito de construir uma África mais forte, mais integrada e próspera, na visão de José de Lima Massano.

 

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