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Interligação eléctrica da região austral a depender de investimento privado

MInistro da Energia e Águas, João Baptista Borges, na Cimeira EUA-África
MInistro da Energia e Águas, João Baptista Borges, na Cimeira EUA-África Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 05h07 24/06/2025

Luanda – A inter-conexão eléctrica entre Angola, República Democrática do Congo (RDC), Namíbia e Zâmbia depende de investimentos privados, incluindo de investidores americanos, disse, esta segunda-feira, em Luanda, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

Ao falar à margem da Cimeira de Negócios EUA-África, a decorrer em Luanda, João Baptista Borges adiantou que para se tornar realidade o projecto deve-se contar com o interesse de investidores privados norte-americanos para desenvolver a infra-estrutura eléctrica para a região e o continente.

Revelou que Angola e os países vizinhos, em termos energéticos, estão a desenvolver infra-estruturas necessárias para o efeito, reconhecendo que o grande desafio passa por promover o acesso à electricidade em África.

Sublinhou a iniciativa continental, lançada recentemente, que visa abranger cerca de 300 milhões de africanos, ou seja cerca de 50 por cento da população, particularmente na parte subsaariana.

“Os países da África Central e Austral têm o desafio de electrificar essas sub-regiões para tornar um facto a industrialização, em prol dos objectivos económicos e sociais, a partir do acesso à energia nas zonas rurais, promovendo a equidade, em termos de desenvolvimento com as zonas urbanas”, salientou.

Organizada pela Corporate Council on Africa, em parceria com o Governo angolano, a cimeira decorre sob o lema “Caminhos para a prosperidade” e conta com a participação de mais de duas mil e 700 pessoas, entre líderes empresariais, homens de negócios e governantes dos Estados Unidos e de África.

Durante quatro dias, estão em abordagem temas ligados ao desenvolvimento do comércio, investimento e parcerias económicas em sectores como energia eléctrica, infra-estruturas, agro-negócio, tecnologias digitais, saúde, indústrias criativas, entre outros.

Desde 1997, já foram organizadas 16 edições da Cimeira de Negócios EUA-África, alternando entre os Estados Unidos, nas cidades de Washington, Baltimore, Chicago e Dallas, e países no continente africano, como África do Sul, Etiópia, Moçambique, Marrocos e Botswana.

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