MERCADO
Avaliado funcionamento do Centro de Logística e Distribuição de Luanda

02/06/2025 11h24
Luanda - O ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano, avaliou, este domingo, o funcionamento do Centro de Logística e de Distribuição de Luanda, destinado a proporcionar serviços e bens agro-alimentares à população.
José de Lima Massano visitou as várias infra-estruturas de suporte à actividade comercial integradas no centro, localizado nas imediações do mercado do 30, na província de Icolo e Bengo.
O Centro de Logística e de Distribuição de Luanda está implantado numa área de 235 hectares, integrando dois polos de desenvolvimento, dos quais 75 hectares albergam mercados abastecedores e entrepostos de frio para apoio logístico a produtores, distribuidores e outros agentes económicos.
Outros 160 hectares de terras estão loteados para a construção de pequenas e médias fábricas alimentícias.
Segundo se soube, o Governo pretende tornar o centro numa entidade de referência no panorama agro-alimentar nacional, através do fornecimento de serviços essenciais à população, credíveis e de valor, com competência técnica para assegurar a fidelização dos seus clientes e colaboradores.
Enquadrado no desenvolvimento e crescimento socio-económico de Angola, no âmbito da diversificação da economia, o Plano Director do centro foi elaborado em 2008, sendo a sua primeira fase composta por quatro naves, cada uma com três mil e 60 metros quadrados, edifício administrativo, acessos e circulação rodoviária.
José de Lima Massano visitou, igualmente, o Mercado do 30, o maior do país a céu aberto, onde anunciou a sua requalificação e transferência gradual dos serviços para o Centro de Logística e de Distribuição de Luanda.
"Mercado do 30" vai ser requalificado
O ministro de Estado para Coordenação Económica anunciou, para breve, o início da requalificação do “Mercado do 30” e a transferência gradual dos seus serviços para o Centro de Logística e de Distribuição de Luanda (CLOD), por forma a conferir maior dignidade aos cidadãos.
José de Lima Massano, ao visitar o mercado, localizado no município do Sequele (Icolo e Bengo), referiu que devem ser revistas as questões das infra-estruturas, no que toca a melhoria da via de acesso, do abastecimento de água potável e energia elétrica da rede pública e do saneamento básico.
Recomendou a necessidade de se organizar a gestão das receitas arrecadadas, para melhor servir o próprio mercado, os cofres do Estado e os utentes, destacando-se a administração, os comerciantes e os clientes.
Por seu lado, o governador provincial de Icolo e Bengo, Auzílio Jacob, sublinhou que a visita do ministro de Estado veio aclarar e encontrar soluções sobre as questões relacionadas com a gestão das receitas arrecadadas no "Mercado do 30".
Deu a conhecer que haverá um trabalho conjunto, nos próximos dias, entre vários ministérios, a fim de se responder às necessidades actuais do mercado, em relação à infra-estrutura e organização funcional.
O administrador do mercado, Augusto Cardoso, disse que actualmente arrecadam cerca de 49 milhões de kwanzas/mês, contando o espaço com cerca de seis mil comerciantes distribuídos por dois mil metros de comprimento e 900 de largura.