CIMEIRA

Cimeira de Negócios EUA-África: Confirmados mais de dois mil participantes

Vista da cidade de Luanda - DR
Vista da cidade de LuandaImagem: DR

21/06/2025 08h15

Luanda - Mais de dois mil participantes e oito delegações presidenciais africanas estão confirmados na Cimeira de Negócios Estados Unidos da América-África, que decorrerá de 22 a 25 deste mês, na Marginal, junto ao Porto de Luanda).

 Em declarações à imprensa, a presidente e CEO da Corporate Council on Africa (CCA), Liser Forizelle, entidade americana que promove a Cimeira Estados Unidos-África, assegurou que  estão criadas todas condições para que evento seja uma plataforma eficaz de promoção de negócios, troca de experiências e construção de parcerias sustentáveis.

Informou que o evento contará, igualmente, com membros do Governo Federal e representantes da Casa Branca, sinalizando o compromisso dos dos EUA com África.

 Fórum será oportunidades de parcerias estratégicas entre empresas africanas e norte-americanas

A realização da Cimeira Empresarial EUA-Africa será uma oportunidade para fomentar alianças estratégicas e impulsionar o crescimento das empresas africanas no sector tecnológico, defendeu, em Luanda, o Presidente do Conselho de Administração da SISTEC, Carlos de Melo.

 Segundo o responsável, citado pelo JA Online, o certame representa uma plataforma para promover o posicionamento de empresas nacionais como a SISTEC, que ambicionam afirmar-se como líderes locais e regionais, com capacidade para congregar vontades de investimento de grandes multinacionais.

“O nosso objectivo é fortalecer laços de cooperação não apenas com empresas norte-americanas, mas também com outras congéneres africanas, para criar sinergias capazes de gerar soluções tecnológicas ajustadas ao contexto de cada país”, afirmou.

Carlos de Melo considerou que a transformação digital em Angola poderá ser acelerada através do reforço das parcerias com empresas internacionais do sector das tecnologias de informação e comunicação, desde que essas colaborações estejam assentes numa base de adaptação às realidades locais.

“Temos realidades distintas, e não é possível aplicar, de forma automática, modelos usados nos Estados Unidos ou na Europa sem a devida contextualização, então, a aproximação deve respeitar as especificidades do nosso mercado”, realçou.

Cimeira constitui oportunidade para parcerias com operadores internacionais a longo prazo

A 17.ª Cimeira entre os Estados Unidos da América e África, constitui uma oportunidade para Angola reforçar parcerias estratégicas e de longo prazo com operadores internacionais do sector petrolífero, garantiu o Presidente do Conselho de Administração da PetroFund.

 Estanislau Batista defendeu que a presença de empresas norte-americanas e africanas na cimeira permitirá à indústria petrolífera nacional ganhar visibilidade e acesso à tecnologia, conhecimento e novas oportunidades de investimento.

“Queremos mostrar que Angola está preparada para liderar, com competência e responsabilidade, o sector energético na região”, declarou.

De acordo com o responsável, a estratégia da PetroFund passa por criar condições para que empresas nacionais possam estabelecer relações duradouras com grandes operadores, sobretudo nos domínios da exploração, transição energética, digitalização de processos e capacitação de quadros.

A meta, segundo disse, é garantir que os investimentos se traduzam em benefícios concretos para a economia real.

Cimeira EUA-África aproxima Angola e Estados Unidos

A Cimeira EUA-África vai servir para a classe empresarial nacional poder captar e reforçar a cooperação com os investidores norte-americanos dos diversos sectores da actividade económica.

 De acordo com o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), Vicente Soares, a 17ª Cimeira Empresarial EUA-África reflecte o actual momento de aproximação estratégica entre Angola e os Estados Unidos.

Sublinhou que o evento é uma plataforma para as empresas africanas captarem capital norte-americano e para as empresas dos EUA ampliarem a sua presença nos mercados africanos.

“A cimeira constitui sempre uma ocasião privilegiada para mostrar o melhor que o país dispõe. Angola é rica em recursos naturais, como o petróleo, gás, diamantes, agricultura, pescas e turismo. Tem uma juventude empreendedora e uma posição geográfica estratégica que pode transformar o país numa plataforma logística continental”, salientou o responsável.

Vicente Soares disse, também, que Angola deve aproveitar a cimeira para atrair investimentos sustentáveis e reforçar a imagem, como destino seguro e atractivo para negócios.

“Temos de nos preparar para não sermos apenas espectadores. Angola dispõe de terras aráveis, recursos hídricos, energia renovável, um mercado jovem e vontade de transformar a economia. A Cimeira será uma vitrina para o mundo, e Angola tem de estar pronta para brilhar”, referiu.

Além das questões políticas, explicou, o encontro será uma montra de oportunidades de negócio, pois vão participar mais de 1.500 delegados e Chefes de Estado.

 

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