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Angola advoga criação de políticas para liberalização do espaço aéreo africano

Uma paisagem turística de Angola, que acolheu reunião da ONU Turismo
Uma paisagem turística de Angola, que acolheu reunião da ONU Turismo Imagens: Cedida

Redacção

Publicado às 11h51 26/07/2025 - Actualizado às 11h51 26/07/2025

Luanda – Angola advoga a criação de políticas integradas para a liberalização do espaço aéreo africano, com foco no Mercado Único Africano de Transporte Aéreo (SAATM), deu a conhecer o secretário de Estado para as áreas da Aviação Civil, Marítima e Portuária, Rui Carreira.

Ao discursar na segunda Conferência Ministerial da ONU-Turismo e da Organização da Aviação Internacional (ICAO), que decorreu de 22 a 24 de do corrente mês, em Luanda, adiantou que tais políticas visam igualmente fortalecer as infra-estruturas aeroportuárias, que constituem um dos factores determinantes para impulsionar a inter-conectividade e o turismo em África.

Para Rui Carreira, a conectividade aérea intra-africana permanece limitada, com rotas directas escassas e elevados custos operacionais, devido às barreiras institucionais.

De acordo com o secretário de Estado angolano, tal situação afecta o fluxo de turistas e a cadeia de valor local, assim como afecta a geração de empregos e a competitividade dos destinos.

Perante este quadro, Rui Carreira defendeu a necessidade de os países africanos encontrarem harmonização de políticas integradas, com foco na eficiência, segurança e sustentabilidade ambiental.

Sugeriu que haja uma cooperação regional, envolvendo governos, operadores aéreos, autoridades turísticas e parceiros internacionais, com o objectivo de criar um ecossistema mais resiliente, acessível e inovador.

Destacou a contínua formação de quadros africanos e a digitalização dos serviços aeroportuários para viabilizar projectos de longo prazo e alinhar o sector aéreo africano aos padrões globais.

Os participantes na segunda conferência, que congregou especialistas e operadores dos sectores do turismo e do transporte aéreo, debateram temas relacionados com os desafios e soluções para impulsionar o turismo inter-africano.

O objectivo fundamental do certame foi encontrar soluções integradoras que facilitem o desenvolvimento das duas componentes críticas para a economia de África, no quadro da iniciativa Open Sky (céus abertos).

No final do evento, os participantes emitiram uma declaração conjunta para facilitar o processo das viagens em África, a partir de mecanismos redutores das burocracias, sobretudo na concessão de vistos ou na liberalização total às múltiplas entradas.

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