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FILDA2025: desafios da diversificação económica são complexos e exigentes

Ministro de Estado para Coordenação Económica inaugura 40ª edição da FILDA - Edições Novembro
Ministro de Estado para Coordenação Económica inaugura 40ª edição da FILDAImagem: Edições Novembro

23/07/2025 09h28

Luanda – O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, reconheceu, esta terça-feira, em Luanda, na abertura da Feira Internacional de Angola (FILDA), que “os desafios de diversificação económica ainda são complexos e exigentes”.

Ao discursar na inauguração da quadragésima edição da FILDA, José de Lima Massano adiantou que permanece “necessário o percurso de correcções e reformas para a superação das vulnerabilidades prevalecentes para que o crescimento económico seja consistente e os ganhos sociais abrangentes e duradouros”.

Exortou que, apesar do desempenho da economia, em 2024, e do crescimento positivo observado no primeiro trimestre de 2025, que foi de cerca de 3,5 por cento, o país precisa da compreensão e contínuo engajamento dos cidadãos e das empresas.

Sublinhou que os participantes e visitantes da feira e líderes empresariais têm o poder, não apenas de fazer crescer as suas próprias empresas e negócios, mas também de, em conjunto, moldar o futuro da economia e da comunidade.

“Cada bem que produzem, cada produto que transformam, cada emprego que criam, cada solução que disponibilizam ao mercado contribui para uma sociedade mais activa, resiliente e próspera”, enfatizou.

Disse que a presente edição da FILDA, que se realiza sob o lema “50 anos, consolidando a independência económica e a integração de Angola no Mundo”, é o reafirmar do compromisso com a construção de uma economia aberta, dinâmica e competitiva, comprometida com o desenvolvimento inclusivo e catalisadora de bem-estar social.

Apelou as empresas que operam em Angola a conhecerem-se melhor, a identificarem as suas necessidades de insumos e serviços, a partilharem informação sem receios e, sempre que possível, a estabelecerem acordos de fornecimento a prazo para transmitir segurança e confiança aos investidores e financiadores.

José de Lima Massano considerou que, para transformar potencial em resultado concreto, é necessário um novo patamar de interligação entre o sector produtivo, a distribuição, os serviços e a inovação tecnológica, enfatizando que o Executivo continuará a adoptar políticas públicas consistentes, que concorram para a estabilidade macro-económica, facilitem a organização e acesso aos mercados e estimulem o financiamento e o investimento produtivo.

Destacou o reforço recente do capital do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e do Fundo de Garantia de Crédito e o lançamento, pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), do “Transforma Aqui” para apoiar o surgimento de indústrias de pequeno e médio porte em zonas rurais, visando continuar a potenciar e dinamizar a economia.

Anunciou, para o corrente mês, , o início da eliminação da burocracia nos procedimentos de exportação, tornando menos oneroso e mais fluído o comércio externo, depois da simplificação dos processos burocráticos para o sector do turismo, recentemente tornados públicos.

Reconheceu que a FILDA tem acompanhado o crescimento e a transformação económica do país, afirmando-se como o maior ponto de encontro empresarial com investidores, autoridades políticas e administrativas, distribuidores, fornecedores e consumidores, numa demonstração plena da resiliência da economia angolana.

Dois mil e 44 expositores, dos quais mais de 80 por cento são nacionais, e representações de 18 países participam na quadragésima da Feira Internacional de Angola, a decorrer de 22 a 27 do corrente mês, na Zona Económica Especial, na província de Icolo e Bengo.

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