Luanda - Angola obteve 83,14 por cento na auditoria internacional de segurança da aviação civil e ocupa a quarta posição no grupo de 24 Estados-membros da região africana da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), atrás do Kenya, Rwanda e Tanzânia.

O resultado da auditoria, realizada pela OACI, entre 16 e 25 de Junho do corrente ano, coloca Angola acima da média africana (66,70 por cento) e da global (72,01) e confirma que o país superou a meta do Plano Global de Segurança da Aviação da Organização da Aviação Civil Internacional, que estabelece 75 por cento de implementação efectiva dos oito elementos críticos avaliados.

Face a auditoria de 2017 e divulgada em 2018, quando o país registou 46,85 por cento, a progressão é significativa e traduz um reforço efectivo do sistema nacional de supervisão da segurança da aviação, enfatiza um comunicado do Ministério angolano dos Transportes, tornado público, este sábado.

"As operações aéreas em Angola decorrem hoje em ambiente seguro e alinhado com práticas internacionais", adianta o comunicado, sublinhando que o processo abrangeu o sistema nacional de aviação civil e a avaliação dos aeroportos internacionais "04 de Fevereiro" e "António Agostinho Neto", que contribuíram para a pontuação alcançada.

Para o ministro dos Transportes, Ricardo Viegas D’Abreu, "este resultado histórico deve ser replicado em outros sectores estratégicos, como o rodoviário, ferroviário, logístico e marítimo", adiantando que o mesmo demonstra que, com compromisso, trabalho competente e coesão, é possível atingir metas de alto nível e reforçar a confiança no país, "quer das entidades internacionais que superintendem o sector da aviação civil, quer dos investidores internacionais".

O desempenho agora obtido reforça a credibilidade internacional de Angola, valoriza a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) e dá continuidade ao trabalho da comunidade aeronáutica nacional, sublinha o comunicado de imprensa, significando, para passageiros, clientes e utentes, mais segurança, maior confiança nas operações e melhores condições de mobilidade aérea, a partir de Angola.