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Captura de pescado atinge 60 por cento da quota projectada para seis meses

Pesca em Angola
Pesca em Angola Imagens: DR

Redacção

Publicado às 11h19 25/08/2025

Luanda – A actividade pesqueira em Angola alcançou 60 por cento, no primeiro semestre do corrente ano, do total de 341 mil toneladas previstas até Dezembro, revelou, sexta-feira última, em Luanda, a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen do Sacramento Neto.

Em declarações à imprensa, no lançamento da Conferência Internacional sobre Pesca e Aquicultura Sustentável (CIPAS 2025), a decorrer, em Novembro próximo, em Luanda, adiantou que tal percentagem representou a captura de 204,6 mil toneladas, existindo uma margem de captura de 136,4 mil para os próximos quatro meses.

De acordo com a ministra, os dados constam do caderno anual estatístico da actividade pesqueira em Angola, que vai ser apresentado, em Outubro próximo, no conselho consultivo do sector.

Relativamente às reclamações dos pescadores artesanais, sobre falta de apoio institucional e limitações no acesso a empréstimos bancários, Carmen do Sacramento Neto admitiu alguma culpa, reconhecendo que tem faltado formação e excedente no licenciamento.

“É necessário admitir também que houve um fenómeno de alteração dos formatos de pesca, pois a pesca artesanal evolui negativamente, não cumpre fundamentalmente os parâmetros desta modalidade de pesca.

A pesca artesanal tem saído fora dos limites estabelecidos por Lei”, sublinhou.

Assegurou que o seu ministério vai apoiar as administrações municipais, responsáveis pelo licenciamento da actividade de pesca artesanal, assim como vai intensificar o processo de sensibilização nas comunidades de pescadores.

Salientou que, durante a realização da Conferência Internacional sobre Pesca e Aquicultura Sustentável, o seu ministério pretende lançar a cartilha sobre segurança no mar para diminuir os casos de acidentes que têm estado a ocorrer.

Outra estratégia será a de definir os locais identificados como pontos de descargas para a pesca artesanal.

A Conferência vai reunir especialistas angolanos e de outros países, como a Namíbia, Brasil e Noruega, assim como representantes da União Europeia e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

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