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Comércio não petrolífero entre Angola e EAU atinge 2,17 mil milhões de dólares em 2024

Individualidades de Angola e dos emirados Árabes Unidos trocam instrumento jurídico assinado
Individualidades de Angola e dos emirados Árabes Unidos trocam instrumento jurídico assinado Imagens: CIPRA

Redacção

Publicado às 10h52 26/08/2025

Luanda - O comércio não petrolífero entre Angola e os Emirados Árabes Unidos (EAU) atingiu os 2,17 mil milhões de dólares, em 2024, revelou, esta segunda-feira, em Luanda, o Presidente daquele país, Mohamed bin Zayed Al Nahyan.

Mohamed bin Zayed Al Nahyan, que visitou Angola a convite do Presidente da República, João Lourenço, adiantou que aquele montante representa um aumento de mais de 36 por cento, em comparação com o ano de 2019.

Durante a cerimónia de troca de discursos, no Palácio da Cidade Alta, sublinhou que o seu país está empenhado no reforço das relações com Angola, sobretudo nos sectores da energia, tecnologia, agricultura, segurança alimentar, serviços logísticos, entre outros.

"Estamos a trabalhar para aumentar o investimento nestas áreas. Existem já várias empresas dos Emirados a operar em Angola com investimentos em sectores estratégicos", ressaltou, realçando o interesse no reforço da cooperação com Angola nas várias áreas, visando o desenvolvimento contínuo dos dois países e o bem-estar de ambos os povos.

Em relação aos acordos de parceria firmados, Mohamed bin Zayed Al Nahyan referiu que os mesmos têm como objectivo o aumento do índice do comércio bilateral, enfatizando que um dos aspectos mais relevantes que une os Emirados Árabes Unidos e Angola é a visão comum, em relação ao desenvolvimento sustentável, crescimento e prosperidade.

Mohamed bin Zayed Al Nahyan aproveitou o momento para felicitar o homólogo angolano pela presidência da União Africana e pelos 50 anos anos da Independência Nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro próximo.

"Estou convicto de que a actual presidência de Vossa Excelência na União Africana terá um profundo impacto na promoção da paz e da reconciliação no continente africano", vaticinou.

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